A semana acaba com rumores de, na Sauber, a Alfa Romeo começar a ter cada vez mais influência na equipa de Hinwill, podendo até transformar a equipa fundada por Peter Sauber numa afiliada da Ferrari, ou seja, outra Toro Rosso.
Como é sabido, a marca de Varese, controlada pela FCA - Fiat Chrysler Automobili - é patroconadora este ano da Sauber, tendo o motor Ferrari de última geração. Por agora, teve bons resultados, sendo o melhor o sexto lugar de Charles Leclerc em Baku, mas no dia seguinte a esse resultado, a equipa dispensou os serviços de Jorg Zander. Ele, que apareceu na marca em 2017, vindo do projeto da Audi em Le Mans, vai ser substituido por Jan Monchaux, que passou pela Toyota, Ferrari e Audi, tornando-se o líder do departamento de aerodinâmica da formação.
Claro, Frédéric Vasseur, por agora, tem a área técnica sob sua alçada.
Contudo, soube-se da constituição da Islero Investements AG, uma empresa situada precisamente no mesmo endereço que a Sauber. Essa empresa tem como diretores Frederic Vasseur, Pascal Picci, o responsável pela Longbow (e actual proprietária da Sauber) e Finn Rausing, o bilionário por detrás da Longbow. E também Shelby du Pasquier, um homem da finança com forte ligação a Sérgio Marchionne, o responsável máximo da FCA e da Ferrari. Alessandro Alunni Bravi, ex-chefe de equipa da Trident Racing, também está integrado nessa estrutura.
Toda esta gente envolvida na estrutura da Islero Investments poderá querer passar a ideia de que a Alfa Romeo poderá ficar com a equipa, mais cedo ou mais tarde, e poderá estar dependente do que vai ser a Formula 1 a partir de 2021 para a marca de Varese tentar a sua sorte para ficar com ela e retomar uma tradição que teve dois periodos. A primeira, em 1950 e 51, cheia de sucessos, com Nino Farina e Juan Manuel Fangio, e a segunda, mais desastrosa, com a Autodelta envolvida e pilotos como Mario Andretti, Andrea de Cesaris, Patrick Depailler, Bruno Giacomelli e Riccardo Patrese, entre outros.
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