Depois de anos de obscurantismo, o automobilismo está a despertar para a ideia de formar e incentivar as mulheres a correr. Uma classe de mulheres está a aparecer, todas muito jovens - Florsch tem 20 anos, Visser 25 e Calderon 28 - e apesar de não chegarem á Formula 1 porque ela se tornou numa classe muito fechada, estão a chegar a outras categorias, onde se podem mostrar contra os rapazes. Como a Endurance, e o Mundial.
Para além disso, consciente de que precisam mais incentivos, existe desde 2019 a W Series, uma competição que pega nas raparigas que estão no karting e as coloca numa "feeder series".
Mas neste ano, com as três que estão ali, as expectativas eram altas. É a classe mais populada, são provavelmente as pilotas mais velozes do pelotão atual e claro, são jovens. E nunca tinham corrido juntas. De uma certa forma, todos esperavam o melhor delas. E de uma certa forma, cumpriram. Chegaram ao fim, foram nonas na classe e 13ª na geral, a 23 voltas do vencedor, seis do campeão da classe, o carro da United Autosports guiado pela tripla Filipe Albuquerque, Paul di Resta e Phil Hanson.
No final, mais do que terem cumprido a sua missão de levar o carro até ao fim, numa corrida que começa a parecer mais um "sprint" que dura um fim de semana, foi também de monstrar que estão ali para andar a par dos homens, e claro vieram para ficar. Elas são vencedoras, estão na história e colocaram a fasquia alta no sentido do futuro, para que apareçam outras e façam melhor. Parabéns!
1 comentário:
E sabes quantas dessas sao contra o w series??
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