sexta-feira, 9 de outubro de 2020

WEC: Albuquerque fala do futuro


Filipe Albuquerque
não faz muita ideia do que vai ser o futuro, mas a única certwza que t~em é que será na Endurance, onde alcançou o título mundial na classe LMP2, a vitória nas 24 Horas de Le Mans e é o favorito para triunfar no Europeu. Numa entrevista à Autosport portuguesa, o piloto de Coimbra fala um pouco sobre o futuro da Endurance, das novas categorias e dos rumores que sa feleam sobre a entrada de novas equipas a partir de 2022.

Escolher entre LMDh e Hypercarros? Teria que me sentar e ouvir os planos de uma parte e de outra. Não sei. Sinceramente não sei qual vai ser o melhor carro e é um ponto de interrogação para muita gente.", começou por dizer.  "Eu acho que o que existem são apenas rumores. Tenho ouvido falar que estou no topo da lista de alguns construtores, mas isso não quer dizer nada. É como sermos favoritos a ganhar uma corrida. Só conta quando for contactado pela pessoa responsável e me oferecem um contrato.", continua.

"Até lá, são apenas especulações. Há algumas conversas com algumas pessoas ligadas a certos grupos que me estão a mandar alguns piropos, mas isso para já não conta para nada pois não é nada oficial e nada concreto. Para já só temos a Peugeot com um projeto novo para Le Mans. Fala-se na Porsche, fala-se na McLaren. Vamos ter de esperar mais um pouco até para ver quem é que a Peugeot escolhe para o seu lote de pilotos e também se os outros construtores vão entrar ou não.

Questionado sobre se gostaria de fazer dupla com António Félix de Costa, Albuquerque diz que adoraria correr ao lado dele num dos projetos que estão a aparecer, dependendo do que a Formula E lhe deixaria fazer.

Fazer dupla com o António era fantástico, ele é um piloto espetacular e ainda por cima somos muito parecidos a nível de altura e fazer o banco era fácil. Somos ambos portugueses e conhecemo-nos bem. Mas o António está muito envolvido na Fórmula E eu estou claramente direcionado para resistência e é aí que me vou manter, não pretendo mudar para mais lado nenhum, portanto os próximos meses vão dizer qual será o meu futuro.", começou por afirmar

"Nunca escondi que o meu objetivo era vencer Le Mans à geral. Quando a Audi saiu tive muita pena de ter de ir para LMP2 pois forçosamente não havia lugar em mais lado nenhum mas gostava de voltar aos LMP1 e correr à geral, por um construtor. É essa a minha ambição e o meu sonho. Falta-me ser campeão europeu, ganhar o IMSA, ganhar Sebring, falta o campeonato do mundo, ganhar Le Mans à geral.. há sempre mais a conquistar e depois repetir tudo outra vez, porque não?“, concluiu.

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