Mas hoje falo de Ricciardo Patrese, que de um lugar modesto conseguiu um pódio numa antiga, mas fiável máquina. Numa Brabham em crise por causa do seu motor BMW Turbo, no qual se estreou em Kyalami, na África do Sul, a equipa liderada por Bernie Ecclestone decidiu que o melhor seria retomar ao fiábel BT49, com o seu motor Cosworth, e as coisas deram certo no Brasil, às mãos de Nelson Piquet... até que foi desclassificado por causa dos "lastros" que serviam para "arrefecer os travões". Pois...
Contudo, quando a BMW ameaçou retirar-se do acordo, Ecclestone decidiu fazer um compromisso. Patrese andaria com os motores Cosworth, com Piquet a andar com os BMW, eles aceitaram. Mas até lá, iriam correr com o carro antigo em paragens americanas. Piquet conseguiu o sexto melhor tempo, enquanto Patrese era apenas o 18º.
Ao longo da corrida, o italiano evitou as armadilhas e claro, aproveitou as desistências dos outros para fazer uma corrida de recuperação, chegando a meio da corrida aos pontos. Na volta 59, conseguiu passar o Tyrrell de Michele Alboreto para ser quarto, depois do italiano ser mais um dos prejudicados pela corrida de combate do canadiano da Ferrari, que defendia toda e qualquer posição com unhas e dentes. Ele lá tentou passá-lo, mas o quarto lugar final dera à Brabham os seus primeiros pontos do ano, mas quando Villeneuve foi desclassificado, o primeiro pódio do ano era dele. Inesperadamente.
Mas isto iria ser apenas o principio de o que era capaz de fazer com este chassis. Pelo meio... haverá um boicote.
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