Mas o triunfo de Mário Andretti na pista californiana foi obra do acaso. Tudo por causa de um furo lento.
É que, esta corrida tinha tudo para acabar nas mãos de Jody Scheckter. Liderado desde a primeira volta, depois de ter sido mais rápido que Niki Lauda, o poleman, Andtetti andou atrás dos dois para saber se eles teriam algum problema do qual pudesse aproveitar. O sul-africano da Wolf começava a consolidar a diferença quando a 22 voltas do final, começou a sofrer de um furo lento no pneu traseiro direito. O americano sabia que ele estava em sarilhos, mas o sul-africano aproveitou o circuito para se defender nas travagens para manter a liderança.
"Não é que ele tenha alargado [na travagem]", disse ele depois, "eu apenas o afastei no ponto de travagem e, depois que o passei, distanciei-me.", disse no final da corrida.
Perante 70 mil pessoas em delírio, Andretti triunfava, e Scheckter ainda iria perder o segundo posto para Lauda, ficando ele com o lugar mais baixo do pódio. Patrick Depailler, Emerson Fittipaldi, e Jean-Pierre Jarier, no Penske comprado pela ATS, ficaram os restantes lugares pontuáveis.
Para Andretti, era historia que tinha feito, e não sabia que tinha começado uma nova era no automobilismo, e a última vez em que a Lotus - e Colin Chapman - estariam no topo do mundo.
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