Com duas passagens por quatro classificativas - Mali Lipovec - Grdanjci, Stojdraga - Gornja Vas, Krašić - Vrškovac e Pećurkovo Brdo - Mrežnički Novaki - o primeiro dia aconteceu debaixo de chuva e tempo frio. As classificativas estavam suficientemente escorregadias para que um erro fosse o suficiente para colocar os pilotos na valeta de forma permanente.
E Rovanpera começou logo ao ataque, triunfando na primeira especial com um avanço de 4,1 segundos sobre Thierry Neuville, e sobretudo, 13 segundos sobre Craig Breen. Esapekka Lappi foi a primeira grande baixa da prova, ao sair de estrada, danificando gravemente a suspensão e claro, já não rodou mais hoje.
Entretanto, quem quase acabou como o finlandês foi Gus Greensmith, que apanhou um grande susto, pois na travagem para um gancho, o piloto da M-Sport/Ford deixou o seu carro subvirar, subindo uma barreira de relva. Não perdeu muito tempo, apesar de tudo. “O carro pareceu bem e eu estava a tentar encontrar um ritmo, mas não consegui fazer um bom tempo”, comentou, no final da especial.
Rovapera continuou ao ataque, vencendo na segunda especial, com Craig Breen a perder 27 segundos devido a uma saída ligeira de estrada, Elfyn Evans também perdia 27 segundos, mas ele ainda tinha a ver com um furo na especial anterior. Foi o galês que levou a melhor na terceira especial, 2,6 segundos na frente de Rovanpera, enquanto Neuville foi o terceiro, a 2,8. Quem saiu de estrada e danificou fortemente o seu carro foi Adrien Formaux. Com apenas com 200 metros de troço, a traseira do seu Puma ‘escapou-se’, acabando num jardim de uma casa, batendo em algumas coisas pelo caminho. Nada se passou com os ocupantes, mas o carro ficou por ali.
Outro que também acabou a prova foi Pierre-Louis Loubet, que sofreu três furos na especial e acabou por abandonar.
Rovanpera voltou a triunfar na quarta especial, 0,7 segundos na frente de Thierry Neuville e 5,3 sobre Craig Breen e 8,4 sobre Gus Greensmith. No final da manhã, a diferença entre Rovanpera e Neuville era de 12,5 segundos com Tanak em terceiro, a 47,3 segundos.
"Acho que estava bastante confortável no carro nessas condições complicadas e, com certeza, nossa posição inicial foi boa. Fomos um pouco mais rápidos do que os que iam atrás de nós, então talvez não seja apenas a posição inicial que nos esteja a ajudar.", disse Rovanpera no final da especial.
E claro, com isso, o finlandês da Toyota estava mais calmo. Já tinha uma vantagem superior a um minuto sobre a concorrência, e na sexta especial, volta a ser o melhor, 7,6 sobre Tanak, passando Neuville, que foi o terceiro, a 12,4. Greensmith fez um pião e perdeu tempo, devido ao nevoeiro que se faia sentir na especial. "No nevoeiro, perdi a linha, fiquei preso na lama e escorreguei para fora da estrada. Há um pouco de lama na borda, mas assim que limparmos, tudo ficará bem."
No final do dia, Rovanpera descontraiu e permitiu o triunfo de Neuville por 2,8 segundos, com Tanak o terceiro, a 3,6. A especial ficou marcada pela desistência de Gus Greensmith, devido a três furos.
Depois dos três primeiros da classificação, Craig Breen foi o quarto, a 1.35,2, e bem longe de Oliver Solberg, quinto, a 2,38,5. Não muito longe, no sexto posto, e a 2.49,1, o galês Elfyn Evans, no segundo Toyota. Katsuta Takamoto é sétimo, a 3.28,0, seguido por Yohan Rossel, a 5.12,6. E a fechar o "top ten" estão o Skoda de Gryazin Nikolay (a 5.48,9) e o Citroen de Eric Camili, a 6.11,8.
O rali da Croácia continua amanhã com a realização de mais oito especiais.
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