Em 2012, a Williams vinha de uma temporada desastrosa. Tinha os motores Renault, e Rubens Barrichello tinha sido substituído por Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna. Muitos ainda torciam para que ele fosse capaz de trucidar Maldonado. E como o piloto venezuelano, muitas das vezes, exagerava nos seus dotes de condução, pensavam que o piloto brasileiro nem tinha de fazer muito esforço. Aliás, umas corridas antes, na Malásia, Senna tinha conseguido bater Maldonado na velocidade. Contudo, foi numa luta para ser sexto...
Mas para que o sonho pudesse acontecer, primeiro houve... uma penalização. Lewis Hamilton, o piloto que fizera a pole no seu McLaren, acabou por cair para o fundo da grelha porque tinha feito com quase nenhum combustível no seu carro, e ao falhar o regresso às boxes, viu-se que não tinha o litro necessário para a análise que os comissários deveriam fazer para verificar irregularidades. Por causa disso, o tempo foi anulado e ele largou de último, caindo a pole ao colo do piloto de Maracaíbo.
E o resto foi uma luta entre o Ferrari e Fernando Alonso e o Williams de Maldonado, com alguns incidentes pelo meio, o mais mediático deles todos foi o choque entre Bruno Senna e o Mercedes de... Michael Schumacher. Ambos acabaram por desistir, mas o alemão foi penalizado em cinco lugares. Ironicamente, na corrida seguinte, no Mónaco, iria fazer a pole-position... que não contou.
No final, Maldonado aguentou Alonso e triunfou. Naquele dia, tudo correu bem. Todos ficaram felizes, e ficou na memória o facto de ele ter sido levado ao colo por Alonso e Kimi Raikkonen, terceiro no seu Lotus-Renault. E no final, o carro de Senna ainda deu nas vistas quando pegou fogo... dentro das boxes, obrigando à evacuação dela. Outro desses momentos foi o seu primo Manuel a ser levado às cavalitas, porque na altura tinha um pé partido.
Definitivamente, foi um dia único, para recordar por muito tempo.
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