Contudo, a margem entre os dois primeiros foi a mais curta da história. Entre Ogier e Rovanpera ficaram meros 6,7 segundos. Elfyn Evans ficou num distante terceiro posto, a... 2.58,5 minutos. Mas confortável no último lugar do pódio, porque Katsuta Takamoto era quarto, a 3.23,8.
Jari-Matti Latvala, o diretor da Toyota Gazoo Racing WRT, saiu do Safari com um sorriso bem aberto:
“Quando asseguramos também este 1-2-3-4 no ano passado, pensei que era algo que demorava décadas a alcançar, mas aconteceu um ano depois. Por isso, o que posso dizer é que temos uma excelente equipa, um carro fiável e forte e, depois, temos os pilotos que têm a paciência de conduzir de forma inteligente nesta prova, o que é uma combinação de condução rápida, mas também de abrandamento nas zonas difíceis e de compreensão da história desta prova, e que, com a filosofia certa, conseguiram este resultado. Tenho de agradecer a toda a gente.", começou por afirmar.
Com seis especiais até ao final do rali, e com Ogier e Rovanpera perto um do outro, restava saber se a hierarquia iria ser esta até à linha da meta. Na primeira passagem por Malewa, Kalle Rovanpera acabou por ser o melhor, 8,1 segundos na frente de Ogier e a ameaçar a sua liderança! Lappi sofria novamente uma quebra na sua transmissão e ficava parado na estrada.
Ogier reagiu na primeira passagem por Oserian e ganhaba com 8,6 segundos sobre o finlandês praticamente recuperando o tempo perdido. Tanak era terceiro, a 16,5. No final da manhã, em Hell's Gate, foi Tanak o melhor, com Rovanpera a perder 0,9 segundos e Ogier, 4,5. Takamoto tinha problemas no seu sistema híbrido e perdia tempo, e a mesma coisa sucedia a Sordo, mas por causa de uma abaria na direção assistida.
Contudo, Rovanpera queixava-se do seu carro, depois de uma má passagem pelos sulcos provocados pelos outros carros:
"Foi apenas uma curva em que fiquei um pouco preso nos sulcos. Não estou me sentindo bem no carro, estou lutando demais o tempo todo. Especialmente aqui não está a dar certo, estou saindo muito [da estrada]."
Na segunda passagem por Malewa, Rovanpera e Ogier ficaram separados por meros 0,6 segundos, com Takamoto a ser o melhor em Oserian, deixando Rovanpera a... 11,1 segundos e Ogier a 14,9. Com os dois primeiros a 9,2, e a faltar a Power Stage, não existia certezas sobre quem seria o vencedor. No final, o finlandês decidiu pensar nos pontos e Ogier conseguiu a sua terceira vitória do ano, apesar de, na Power Stage, quem triunfou fora Thierry Neuville.
“Na Sardenha, as condições eram difíceis e não era normal haver tantas zonas de água e, sim, havia coisas que precisávamos de melhorar. Mas, claro, acho que as condições eram um pouco extremas, aprendemos como devemos abordar a vinda para o Quénia e como devemos abordar as passagens de água, e acho que este foi o único problema que tivemos na Sardenha, por isso sabíamos que o carro era forte e mostrámo-lo aqui”, afirmou.
Com Rovanpera a liderar, com 140 pontos, mais 41 que Elfyn Evans, um dos seus companheiros de equipa, o finlandês limita-se agora a gerir rumo ao que se espera ser a sua renovação do título, pois nos últimos sete ralis, nunca conseguiu menos que o quarto lugar na classificação. Ogier é terceiro, com 98 pontos, e apenas com um programa parcial.
O WRC continua ente os dias 20 e 23 de julho, em terras estónias.
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