Abu Dhabi, apesar de ter sido renovada nos anos recentes, ainda não é uma pista que atraia os fãs. Todos sabem que é uma pista que está ali porque eles pagam aquilo que a Liberty Media e a FOM quer. Só que nem sempre os campeonatos são decididos naquele local. Especialmente desde 2021, não é?
Com Max como poleman, parece que ele era o favoritíssimo para o final da corrida. Se o carro não quebrasse, ele seria o vencedor. E pergunta-se: se já sabemos como irá acabar, qual será o nosso interesse na corrida?
Aliás, foi entre Russell e Oscar Piastri que as atenções se viraram, dado que Max já tinha dois segundos de vantagem sobre Leclerc, sem chances de aproximação. O britânico da Mercedes atacava o australiano da McLaren, e conseguiu o que queria na 11ª volta. E melhor ainda quando na volta 15, aproveitou a lentidão da paragem de Norris para ficar com o terceiro lugar.
A partir aqui, a corrida, que não era grande coisa, coisa pior ficou. Apenas Sérgio Pérez, que queria recuperar o mais possível, passava carro atrás de carro para ser quinto no final da volta 28, a 30 do fim. Depois, só na volta 47 é que aconteceu ação, quando Checo Pérez apanhou e tentou passar Lando Norris para ser quarto. Mas a ultrapassagem deu em toque, com o britânico a fazer "corta-mato" para poder manter a posição. Os comissários acreditaram que o mexicano foi o causador da situação e o penalizaram em cinco segundos. Pérez passou-o, mas agora tinha de se distanciar cinco segundos para ser alguém, ou seja, efetivar a posição.
Na volta 54, Checo apanhou Russell e era, na pista, o terceiro, mas parecia não ter tempo para se distanciar. Na frente, Max era rei e senhor, sempre com tudo controlado, porque já tinha 12 segundos sobre Leclerc. E foi assim até à meta, para mais uma vitória: a 19ª em 23, a 22ª da Red Bull em 23 possíveis.
E agora, é esperar até março, porque 2024 será a temporada mais comprida de sempre: 24 corridas.
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