Com o rali a acontecer no norte do país, na região de Umea, por causa da falta de neve na região de Karlstad, o rali começou no dia anterior, com Rovanpera a levar a melhor, 1,4 segundos sobre Takamoto Katsuta e dois segundos sobre Elfyn Evans. Nesta sexta-feira, o rali começou com passagens duplas por Brattby, Norrby e Floda, acabando com a super-especial de Umea.
As coisas começaram com Rovanpera a levar a melhor em Brattby, 3,2 segundos sobre Esapekka Lappi e Ott Tanak, e 3,5 sobre Takamoto Katsuta. Lappi reagiu na primeira passagem por Norrby, ganhando com uma vantagem de 1,2 sobre Rovanpera e dois segundos sobre Takamoto. No final da manhã, na primeira passagem por Floda, Takamoto levou a melhor, 0,7 segundos na frente de Elfyn Evans e 3,2 sobre Adrien Formaux. Tanak e Rovanpera pararam ambos por causa de radiadores danificados, depois de despistes, e o finlandês ainda sofreu um furo. Ambos pararam de vez neste dia, regressando apenas no sábado.
“Era um lugar bem claro e fácil, mas não sei se o início da curva era mais fechada do que eu esperava, saímos de e depois da passagem dos carros da frente o banco de neve estava mais aberto e nós batemos com bastante força quando saímos para o banco de neve. Girámos 360 graus e não foi uma situação muito má, mas até o pneu saiu da jante. Ficámos por ali. já lá tinha passado, achei a curva fácil, a julgar pelos vídeos do ano passado, correu bem, agora fiz a mesma coisa mas parece que o início da curva era mais apertado, não sei se houve um pouco mais de neve por dentro da curva, não houve muito o que fazer…”, contou Rovanpera.
E por esta altura, os pilotos se queixavam das condições e como aquilo lhes dificultava a vida. Como afirmara Esapekka Lappi:
"Tocamos fortemente num banco de neve à volta dos 10 quilómetros [da especial]. Vi que o Ott parou, Kalle estava parado, então não deu muita confiança. Foi uma confusão, sem aderência alguma. O tempo está muito mau para guiar", afirmou.
A parte da tarde começou com a segunda passagem pelas classificativas da manhã, e o tempo acabou por piorar. Tanto que o melhor acabou por ser... um Rally2. O estónio Georg Linnamae foi o mais rápido, no seu Toyota Yaris, seguido por outro Rally2, o Oliver Solberg, num Skoda Fabia, a 2,4 e Mikko Heikkila, noutro Toyota Yaris, a 2,6. O melhor Rally1 foi Esapekka Lappi, a 5,8. E no final, os pilotos queixavam-se das dificuldades.
"A aderência não existe! Os pregos [nos pneus] não funcionam de maneira alguma. Como você pode ver, mais de 10 cm [de neve] agora em algumas partes. Não há hipóteses de encontrar a aderência, apenas usando as margens e as linhas. Às vezes você espera que haja uma margem.. .às vezes é um bobsleigh adequado. Tenho um co-piloto irlandês comigo, então para esta etapa preciso dirigir um bom ritmo como Craig [Breen] fazia. Então, correu bem.", disse Lappi, no final.
E foi o próprio Lappi que triunfou na segunda passagem por Norrby, batendo Linnamae por 2,6 segundos e Takamoto Katsuta por 5,0. E ele voltou a ganhar, na segunda passagem por Floda, 2,1 segundos mais rápido que Takamoto e 12,4 sobre Oliver Solberg.
Mas Lappi continua a queixar-se da visibilidade. "[A especial] pareceu muito lenta! Parece que fizemos o tempo mais rápido, então está tudo bem! A visibilidade é... bwoah. Você não pode usar todas as luzes extras, então você tem que ir com farol baixo. E quando você está a guiar acima dos 160 [km/hora] é um pouco louco quando você não consegue ver ao longe. Mas você tem que confiar nas notas.", comentou.
Depois dos quatro primeiros, o galês Elfyn Ewans é o quinto, a 1.50,0, seguido pelo estónio Georg Linnamae, no seu Toyota GR Yaris Rally2 a 1.50,1. Sétimo é Sami Pajari, a 2.05,8, seguido por Roope Korhonen, noutro Toyota GR Yaris Rally2, a 2.08,6 e e fechar o "top ten" estão o outro Toyota Yaris Rally2 de Mikko Heikilia, a 2.19,0 e o Skoda Fabia Rally2 de Lauri Joona, a 2.29,1.
O rali da Suécia continua amanhã, com a realização de mais oito especiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário