Mas a realidade é esta: não chove no Japão, e Max provavelmente é o favorito à vitória. E se calhar, temos dobradinha. Para quem se levantar a meio da noite, na Europa, pode-se pensar se valerá a pena. Olhe, se aparecer as cerejeiras em flor nas imagens, apecie-as.
Depois de algum tempo a compor os muros de pneus no seu lugar, tudo regressou à primeira ordem, mas apenas com 18 pilotos a alinhar nesta segunda partida. E como na primeira, tudo na mesma: Max na frente, Checo segundo, Norris terceiro, na frente de Sainz Jr. E claro, sem batidas significativas no fundo do pelotão.
A partir daqui, Max começou a distanciar-se da concorrência, graças aos seus pneus médios - todos usavam, exceto os Mercedes, que tinham duros, calçados por Lewis Hamilton e George Russell - e até à 12ª volta, as coisas andaram relativamente calmas. Nessa altura, Norris foi às boxes colocar duros. Pouco depois, numa repetição, um momento interessante: Yuki Tsunoda faz orgulhar os locais quando passou o Alpine de Pierre Gasly por fora nas curvas Dunlop. Aliás, o principio de temporada do piloto japonês da Racing Bulls está a ser bem interessante...
Na volta 17, Max foi às boxes trocar de pneus, deixando a liderança para Leclerc, pois Checo e Sainz Jr também foram às boxes colocar novos compósitos. Quando regressou à pista, atrás dele, Lando Norris passava por fora Lewis Hamilton para ser quarto. Apesar de tudo, existiam coisas interessantes para seguir na pista.
Atrás, os Red Bull trabalhavam pacientemente para chegarem à frente, ora passando carros, ora esperando pela ocasião dos outros irem trocar de pneus. Norris ia bem e também tentava chegar aos da frente, porque os seus compósitos eram mais velhos, enquanto o espanhol da Ferrari fazia o mesmo. Alguns metros mais adiante, passava Lewis Hamilton para ser sexto, a ia atrás dos Red Bull para ver se não perdia muito tempo.
Com o tempo, e como Leclerc não tinha mudado de pneus, na volta 21, Max apanhou-o e regressou à liderança. Norris ia atrás, mas Checo já lhe cheirava os escapes. Alguns metros depois, na Spoon, o espanhol da Ferrari apanhava Russell e ficava com o quinto lugar, a menos de segundo e meio de Checo, o segundo piloto da Red Bull. Na volta seguinte, o mexicano apanhava Norris e era terceiro.
A normalidade foi alterada quando Sainz Jr foi às boxes para a sua segunda paragem, colocando duros para ir até ao fim. A partir dali, foi uma corrida de recuperação até chegar ao terceiro posto, passando Norris e depois, Leclerc, para ser o terceiro classificado, porque os dois primeiros... estão inalcançáveis.
Foi assim até ao final: dobradinha para os Red Bull, 12,6 segundos a separar primeiro de segundo, com Sainz Jr a ser o melhor dos Ferrari, numa corrida com vencedor previsível, mas com duelos interessantes pelo meio. E no final, algo para alegrar os japoneses: Yuki conseguiu um ponto para a equipa, em casa.
Enfim, eis um domingo num canto do Japão. Não há muito mais a afirmar. E só temos quatro corridas no campeonato.
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