Enquanto se prepara para a época oficial, Noah já está em ação no F4 Spanish Winter Championship, uma competição de pré-temporada que lhe permite ganhar ritmo e experiência antes do arranque do Campeonato Espanhol de F4.
“Estou muito feliz com esta estreia e com o trabalho que temos vindo a fazer. O objetivo é continuar a evoluir e aprender o máximo possível nesta primeira temporada na Fórmula 4. Quero agradecer à Campos Racing pelo apoio e confiança, bem como a todos os que me acompanham nesta jornada”, afirmou Noah Monteiro.
Isto é simbólico, e claro, todos os olhos estão nele, para saber se é bom ou melhor que o pai. Andou bem no karting, ganhando corridas e campeonatos importantes, é certo, mas agora são os monolugares e isto é algo diferente. Mas o mais interessante nisto tudo é que, em 2025, estão a reaparecer portugueses no automobilismo, principalmente nos monolugares. Já passou uma década desde gente como Filipe Albuquerque e António Félix da Costa andaram por lugares como a Formula 3, e foi em 2009 que estiveram pilotos como Albuquerque e Álvaro Parente, por exemplo.
Este tempo de ausência não foi muito bom para os nacionais, que precisam de ir constantemente para os monolugares para saber qual deles é que tem a sorte de chegar à elite das elites: a Formula 1. E mesmo que não cheguem, há agora outras modalidades em expansão, como a Endurance, IndyCar Series e a Formula E. Talento e dinheiro neste retângulo à beira-mar plantado não faltam, gente com bom planeamento também, e pistas para treinar não faltam.
Agora temos algo diferente, único entre nós: um piloto, filho de um ex-piloto de Formula 1, a subir a escada rumo ao topo do automobilismo. Resta saber se tem talento para merecer entrar numa elite do qual muito poucos conseguem chegar.


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