quarta-feira, 19 de março de 2025

Noticias: FIA respondeu ao comunicado da WoRDA


A FIA respondeu ao comunicado da Associação de Pilotos de Rali, a WoRDA, afirmando que após o rali Safari, no Quénia, abrirá um canal de diálogo com eles, para tentar resolver a polémica entre ambas as partes por causa da multa de 10 mil euros a Adrien Formaux, por causa dos palavrões ditos no final do rali da Suécia. 

Através de um porta-voz, o organismo afirmou o seguinte:

A FIA, assim como muitos outros organismos internacionais de governo desportivo, mantém um código de conduta que define o que esperamos dos pilotos e das suas equipas.", começou por afirmar. “Os pilotos são vistos como modelos pelos jovens fãs e são embaixadores do desporto automóvel em todo o mundo."

"Como os pilotos agem em eventos realmente importa. O propósito do código é promover o melhor em desportivismo e respeito, isto inclui expectativas em torno de linguagem que pode ser vista como ofensiva ou inapropriada pelo público. As regras e as penalizações estão alinhadas com as adotadas pelas nossas organizações semelhantes nos campeonatos desportivos globais."

Reconhecemos que é crucial avaliar as situações caso a caso, mas os palavrões desnecessários não devem ser tolerados e pouco ajudam a promover e desenvolver o desporto junto dos adeptos, patrocinadores e parceiros."

Em linha com uma reunião semelhante realizada com pilotos de Fórmula 1 em Melbourne no passado fim de semana, Ronan Morgan, Presidente do Comité de Pilotos, juntamente com Petter Solberg, Vice-Presidente do Comité e Emília Abel, Diretora de Desportos de Estrada Júnior estão a planear discutir este assunto e outros temas com os pilotos após o Safari Rally Kenya.”, concluiu.

Até lá, mantêm-se o "blackout" dos pilotos, boicotando as declarações aos jornalistas durante o rali Safari, ou declarando apenas na sua língua materna no final dos troços, mantendo o protesto até ao final da prova. Curiosamente, um dos pilotos presentes, o britânico Gus Greensmith, afirmou que a FIA esteve silenciosa em relação a toda esta situação e Mohammed Ben Sulayem apenas os contactou... 10 minutos antes do inicio do "shakedown".  

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