"Ontem fui informado pela Red Bull que, operacionalmente, não estarei mais envolvido na empresa e na equipa após essa reunião. Continuarei a trabalhar para a empresa, mas operacionalmente, o testemunho passará para outros. Isto foi um choque para mim, mas o que tive tempo de fazer foi refletir sobre as últimas doze horas. E queria estar aqui diante de todos vocês para dar esta notícia e expressar a minha gratidão a cada membro da equipa que deu tanto nos últimos vinte anos e meio desde que estou aqui", declarou, no seu discurso de despedida.
Apesar de ter mantido a compostura no seu discurso, a certa altura, não conteve as emoções. "Quando cheguei há vinte anos, com alguns cabelos grisalhos a menos, entrei na equipa, não sabia o que esperar, mas fui acolhido imediatamente. E de dois edifícios degradados, começámos a construir o que se tornou um colosso da Fórmula 1. Fazer parte desta equipa foi o maior privilégio da minha vida", concluiu, perante os aplausos dos empregados.
Com os eventos desta quarta-feira, agora pensa-se no que poderá acontecer a seguir. Nada agora, porque na Formula 1 há aquilo que se chama "um período de jardinagem2, que em média significa que ficará inativo até um ano, há gente que poderá estar interessada. Em Itália, fala-se que Fred Vasseur, o diretor desportivo da Ferrari, poderá não ter o seu contrato renovado - acabará no final do ano - e a ideia de ter Horner na Scuderia seria bem tentador. Contudo, também se fala que isso só poderia acontecer com o acordo de Lewis Hamilton, que já trem algum poder dentro da Ferrari para poderem contratar quem quiserem.
Resta esperar pelos próximos capítulos de uma equipa que, definitivamente, encerrou um capitulo na sua história e caminha, provavelmente, para uma travessia do deserto.

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