Sendo o único piloto a conseguir sempre somar pontos, Armindo Araújo, acompanhado por Luís Ramalho, parte para o último rali como líder do campeonato a bordo do seu Skoda Fabia RS Rally2, o que, por si só, é um motivo de grande satisfação pessoal.
“Há oito anos que, para além dos títulos alcançados, chegamos à última prova na discussão do primeiro lugar e isso deixa-nos, obviamente, muito felizes. Esta época, fomos muito competitivos em todos os ralis, mostramos uma regularidade e fiabilidade enorme e consideramos que estarmos como líderes é já uma grande vitória para toda a equipa. Foi uma excelente época, conseguimos já garantir que seremos a melhor dupla nacional e independentemente de qual será o desfecho deste rali, só podemos considerar que tivemos um ano muito positivo”, começa por dizer.
Com uma vantagem pontual de quatro e cinco pontos para os dois diretos adversários, Armindo Araújo tem clara noção que entre os três candidatos a terminar o CPR na primeira posição, é quem a matemática menos favorece, pois terá de deitar fora o seu pior resultado.
“Contando apenas os sete melhores resultados, em oito possíveis, teremos obrigatoriamente de descontar a nossa pior pontuação e isso significará que um grande número de pontos estarão fora das contas finais. A tarefa de ser campão é por isso difícil, mas ainda assim estamos focados em fazer um bom rali e lutaremos até ao derradeiro quilómetro, sabendo que não dependemos apenas de nós para que isso seja possível. Não sentimos qualquer pressão do nosso lado e vamos dar o nosso melhor e desfrutar desta derradeira prova da temporada”, concluiu.
O Rallye Vidreiro – Centro de Portugal disputa-se nos dias 17 e 18 de outubro, com o Expocentro de Pombal a servir de base operacional para equipas e organização. Conta com nove Provas Especiais (PE), somando 106,08 quilómetros cronometrados, num percurso total de 371,25 quilómetros.

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