Logo de manhã, o dia começou com Formaux a ataque, vencendo a especial e alargando um pouco a sua liderança, 1,8 segundos sobre Sami Pajari e 2,9 sobre Martins Sesks, que se queixava dos erros cometidos por ele durante a especial. Tanak foi o quarto, a 4,3. A seguir, Tanak atacou e ganhou a especial, mas no limite, porque Sesks, o segundo, fiocou a 0,1 segundos. Pajari foi o terceiro, a 3,1 e Formaux o quarto, a 5,7. Alguns pilotos, como Thierry Neuville, queixavam-se dos amortecedores, mas para Josh McErlean, foi pior: o seu motor parou de funcionar.
E Kalle Rovanpera, quinto na especial a 13,1 segundos, falava das dificuldades deste rali: "Muito difícil. Muitas lombas e curvas cegas. Estou a tentar forçar o ritmo, mas tenho de trabalhar muito no carro, por isso não é fácil. Apesar disso, estou a ficar mais rápido a cada especial.", afirmou.
Tanak repetiu a vitória na especial seguinte, ganhando 1,8 segundos sobre Sesks, 2,4 sobre Pajari e 3,1 sobre Formaux. O estónio poderia ter acabado a manhã no quarto posto, mas tinha uma desvantagem de 9,2 segundos para a liderança. Kalle Rovanpera furou e perdeu quase 15 segundos. "Por sorte, aconteceu perto do final, mas perdemos algum tempo por causa disso. Também ficámos para trás por causa do Evans, o que não ajudou em nada. Uma pena, já que precisamos de todos os segundos possíveis.", lamentou Rovanpera.
A tarde começou com Tanak ao ataque à liderança, triunfando na segunda passagem por Alghullah, 1,9 segundos na frente de Sesks e 2,9 sobre Formaux. Enquanto isso mais furos e outros acidentes mexiam com o pelotão: Ogier tinha um furo lento, mas não perdeu muito - apenas 5,6 segundos, e ainda ficou 1,8 segundos na frente de Elfyn Evans! - Takamoto Katsuta saiu de estrada e perdeu 22 segundos e Nasser al Attiyah também perdia tempo, com um furo.
Sesks ganhou na segunda passagem por Um Al Jerem, com oito segundos de avanço sobre Thierry Neuville, e com isso, ficou com a liderança do rali com... 22,1 segundos sobre Formaux. E isso porque o francês falhou um cruzamento, e isso o fez perder 24 segundos. Pior ficaram Ott Tanak e Sami Pajari, que tiveram furos e perderam muito tempo. O estónio perdeu um minuto e meio, o finlandês, dois minutos e 11 segundos. Gregoire Munster e Nasser al Attiyah sairam de estrada, mas os estragos não foram muitos.
"Não é fácil encontrar aderência na frente do carro. Uma vez perdemos o controlo e ainda tivemos cuidado com as costas do Candido [o salto de ontem causou lesões nas costas de Candido Carrera, o navegador de Nasser Al Attiyah].", disse o piloto qatari, que agora é 17º na geral.
No final do dia, na segunda passagem por Wadi Almatwi, Kalle Rovanpera levou a melhor, 7,2 segundos sobre Thierry Neuville, mas como na especial anterior, os furos mexeram na classificação: Sesks perdeu 54,1 segundos, Formaux 29,6, antes de ter mais um minuto de penalização, que o fez perder a liderança, Neuville também furou, mas perdeu apenas 7,2 segundos, e Ogier, 23,8.
Mas Tanak ficou com pior: dois furos, um a meio da especial e outro na parte final, fizeram-no perder dez minutos, praticamente acabando as suas hipóteses de vitória.
Assim, agora, o letão tem uma vantagem de 3,4 segundos sobre Thierry Neuville, com Katsuta Takamoto em terceiro, a 41,5. Depois de Formaux, Rovanpera é quinto, 0,2 segundos na frente do francês, e o sétimo é Sami Pajari, a 1,34,8. Elfyn Evans é oitavo, a 3.54,8, e a fechar o "top ten" estão o Ford de Gregoire Munster, a 6.13,4, e o Toyota Rally2 de Oliver Solberg, a 7.26,7.
O rali da Arábia Saudita termina amanhã, com a realização das últimas três especiais.



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