No Dia Internacional da Mulher, que se comemora hoje, não seria bom se deixasse de passar ao lado a biografia da mulher mais bem sucedida na categoria máxima do desporto automóvel: Lella Lombardi.
Lombardi nasceu a 26 de Março de 1941 em Alessandria, na província da Lombardia. Começou a sua carreira nos karts, para em 1965 passara para os monolugares, na Formula Monza. Em 1968 passa pela Formula 3 italiana, onde consegue resultados de relevo. Em 1974, tenta a sua sorte na Formula 5000, onde se classifica no quinto lugar do campeonato. Esses bons resultados foram o trampolim para tentar a sua sorte na Formula 1.
Nessa altura, só uma mulher tinha tentado a sua sorte: outra italiana, Maria Teresa de Fillipis. Sem resultados de relevo, abandonou a Formula 1 em 1959, depois de correr em três Grandes Prémios no ano anterior. Mesmo assim, Lombardi tentou a sua sorte e com um Brabham privado, tentou qualificar-se para o GP de Inglaterra de 74. Não conseguiu.
No ano seguinte, parte com outra ambição: graças ao patrocínio dos Cafés Lavazza, consegue um lugar na equipa oficial da March, fazendo com que corra toda a temporada de 1975. Não participa nas duas primeiras corridas, Argentina e Brasil, mas a partir do GP da Africa do Sul, a sua presença é frequente. E a 27 de Abril de 1975, no circuito de Montjuich, o polémico GP de Espanha dá a Lombardi algo inesperado: pontuar. Na altura em que a corrida é interrompida devido ao acidente do austríaco Rolf Stommelen (1943-1983) que matou quatro pessoas, dando a unica vitória da carreira a Jochen Mass, Lombardi terminava a corrida na sexta posição. Torna-se na primeira (e única) mulher a chegar aos pontos. Mas como aqui, só contam metade dos pontos, ela fica com o insólito pecúlio de… 0,5 pontos!
Lombardi nasceu a 26 de Março de 1941 em Alessandria, na província da Lombardia. Começou a sua carreira nos karts, para em 1965 passara para os monolugares, na Formula Monza. Em 1968 passa pela Formula 3 italiana, onde consegue resultados de relevo. Em 1974, tenta a sua sorte na Formula 5000, onde se classifica no quinto lugar do campeonato. Esses bons resultados foram o trampolim para tentar a sua sorte na Formula 1.
Nessa altura, só uma mulher tinha tentado a sua sorte: outra italiana, Maria Teresa de Fillipis. Sem resultados de relevo, abandonou a Formula 1 em 1959, depois de correr em três Grandes Prémios no ano anterior. Mesmo assim, Lombardi tentou a sua sorte e com um Brabham privado, tentou qualificar-se para o GP de Inglaterra de 74. Não conseguiu.
No ano seguinte, parte com outra ambição: graças ao patrocínio dos Cafés Lavazza, consegue um lugar na equipa oficial da March, fazendo com que corra toda a temporada de 1975. Não participa nas duas primeiras corridas, Argentina e Brasil, mas a partir do GP da Africa do Sul, a sua presença é frequente. E a 27 de Abril de 1975, no circuito de Montjuich, o polémico GP de Espanha dá a Lombardi algo inesperado: pontuar. Na altura em que a corrida é interrompida devido ao acidente do austríaco Rolf Stommelen (1943-1983) que matou quatro pessoas, dando a unica vitória da carreira a Jochen Mass, Lombardi terminava a corrida na sexta posição. Torna-se na primeira (e única) mulher a chegar aos pontos. Mas como aqui, só contam metade dos pontos, ela fica com o insólito pecúlio de… 0,5 pontos!
Lombardi ainda tem outra boa performance no GP da Alemanha, onde acaba a corrida em sétimo lugar. Nada mal, num circuito tão desafiador como o grande Nurburgring. No final da temporada, Lombardi termina em 21º lugar do campeonato, com os tais 0,5 pontos.
Em 1976, tenta a sua sorte, a bordo de um dos carros da equipa Williams, mas a sua aventura fica-se pelo GP do Brasil. A meio da temporada, corre com um Brabham da equipa RAM, mas só colecciona não-qualificações. A sua ultima corrida é o GP da Áustria de 1976, onde acaba em 12º e último lugar, a 4 voltas de John Watson, o vencedor da corrida.
Passada a aventura da Formula 1, Lombardi andou boa parte da década de 80 nos Sport-Protótipos, sem resultados de relevo. Morre a 3 de Março de 1992, a poucas semanas de fazer 51 anos, em Milão, vitima de cancro. Por alturas da sua morte, o pelotão da Formula 1 voltava a ter uma mulher-piloto, a sua compatriota Giovanna Amati, ao volante de um Brabham. Também não teve resultados de relevo, e cedo foi-se embora.
Hoje em dia, se quisermos ver mulheres-piloto em acção, temos que atravessar o Atlântico. Lá, na IRL ou na CART, pilotos como Danica Patrick, Sarah Fischer ou Katherine Legge dão cartas contra os seus colegas masculinos. E Patrick já tem estatuto de estrela, não por causa dos seus lindos olhos, mas porque luta pela vitória: em 2005, quase ganhou as 500 Milhas de Indianapolis…
Será que vamos voltar a ver uma mulher-piloto na Formula 1? Pessoalmente, acho que sim, e se calhar mais cedo do que se pensa. Danica Patrick tem 25 anos, e se quiser, pode tentar a sua sorte neste lado do Atlântico, caso consiga ter um carro ganhador. Seria óptimo para o “marketing” e atraia mais espectadoras para um meio à partida machista. Mas se calhar, uma mulher para ganhar o respeito neste meio, tem que trabalhar o dobro do tempo do que os seus colegas homens…
Em 1976, tenta a sua sorte, a bordo de um dos carros da equipa Williams, mas a sua aventura fica-se pelo GP do Brasil. A meio da temporada, corre com um Brabham da equipa RAM, mas só colecciona não-qualificações. A sua ultima corrida é o GP da Áustria de 1976, onde acaba em 12º e último lugar, a 4 voltas de John Watson, o vencedor da corrida.
Passada a aventura da Formula 1, Lombardi andou boa parte da década de 80 nos Sport-Protótipos, sem resultados de relevo. Morre a 3 de Março de 1992, a poucas semanas de fazer 51 anos, em Milão, vitima de cancro. Por alturas da sua morte, o pelotão da Formula 1 voltava a ter uma mulher-piloto, a sua compatriota Giovanna Amati, ao volante de um Brabham. Também não teve resultados de relevo, e cedo foi-se embora.
Hoje em dia, se quisermos ver mulheres-piloto em acção, temos que atravessar o Atlântico. Lá, na IRL ou na CART, pilotos como Danica Patrick, Sarah Fischer ou Katherine Legge dão cartas contra os seus colegas masculinos. E Patrick já tem estatuto de estrela, não por causa dos seus lindos olhos, mas porque luta pela vitória: em 2005, quase ganhou as 500 Milhas de Indianapolis…
Será que vamos voltar a ver uma mulher-piloto na Formula 1? Pessoalmente, acho que sim, e se calhar mais cedo do que se pensa. Danica Patrick tem 25 anos, e se quiser, pode tentar a sua sorte neste lado do Atlântico, caso consiga ter um carro ganhador. Seria óptimo para o “marketing” e atraia mais espectadoras para um meio à partida machista. Mas se calhar, uma mulher para ganhar o respeito neste meio, tem que trabalhar o dobro do tempo do que os seus colegas homens…
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