O GP de Espanha de 1981 é marcante, por vários aspectos: foi a última vitória de Gilles Villeneuve, mas também foi uma corrida onde se mostra toda a genialidade do piloto canadiano, ao volante de um carro inferior ao da concorrência. Afinal de contas, os quatro pilotos classificados a seguir ficaram separados por 1,24 segundos…
Mas a corrida começou muito antes: no Sábado, Jacques Laffite, no seu Ligier, tinha obtido a polé-position, tendo a seu lado o Williams de Alan Jones. A seguir na grelha estavam o outro Williams de Carlos Reutmann e o McLaren de John Watson. Villeneuve, o vencedor do GP do Mónaco, três semanas antes, era apenas sétimo, atrás do Renault de Alain Prost e o Alfa Romeo de Bruno Giacomelli.
No Domingo, 21 de Junho, um dia de muito calor, Laffite fez uma má partida, que Jones e Reutmann aproveitaram para passar para a frente. Villeneuve faz uma das duas “loucas” partidas, saltando para o terceiro lugar, danificando até a asa frontal de Prost nessa manobra… No final da recta da meta, já no inicio da segunda volta, Villeneuve consegue ultrapassar Reutmannn e é segundo, tendo apenas Jones à sua frente.
Jones foge aos poucos do canadiano, mas despista-se na volta 14, deixando o Ferrari na liderança. O argentino Reutmann fica atrás dele e tenta ultrapassá-lo. Entretanto, o inglês Watson, o francês Laffite e o Lotus do italiano Elio de Angelis (1958-1986) ficam atrás dos dois pilotos e começa a concurso “quem consegue ultrapassar Gilles Villeneuve”. O Ferrari do canadiano era potente nas rectas, permitindo que escapasse dos seus rivais. Mas nas curvas, Reutmann, e depois Laffite, tentavam ultrapassá-lo, mas sem sucesso.
E assim foi até à volta 80, altura em que foi mostrada a bandeira de xadrez. Villeneuve ganhou a corrida, seguido de quatro pilotos muito frustrados por terem aturado aquele canadiano lento…
John Watson diria, ainda a quente: “Aquela horrorosa Ferrari esteve sempre no nosso caminho. Nas últimas 15 voltas bloqueou-nos. Ridículo.”
Villeneuve replicou: “Não percebi porque não me passaram. Nas primeiras 65 voltas andei no limite. Mais: três deles partiram à minha frente.”
Mas foi Gordon Murray, projectista da Brabham, que afirmou o óbvio: “Aquela Ferrari era péssima, mas Gilles, apesar de toda a pressão dos outros, jamais cometeu um erro”. Era isso tudo: tinha sido mais uma demonstração magistral de pilotagem de Gilles Villeneuve, num carro “impossível”, duas semanas depois de outra "vitória impossível", no Mónaco.
Mas a corrida começou muito antes: no Sábado, Jacques Laffite, no seu Ligier, tinha obtido a polé-position, tendo a seu lado o Williams de Alan Jones. A seguir na grelha estavam o outro Williams de Carlos Reutmann e o McLaren de John Watson. Villeneuve, o vencedor do GP do Mónaco, três semanas antes, era apenas sétimo, atrás do Renault de Alain Prost e o Alfa Romeo de Bruno Giacomelli.
No Domingo, 21 de Junho, um dia de muito calor, Laffite fez uma má partida, que Jones e Reutmann aproveitaram para passar para a frente. Villeneuve faz uma das duas “loucas” partidas, saltando para o terceiro lugar, danificando até a asa frontal de Prost nessa manobra… No final da recta da meta, já no inicio da segunda volta, Villeneuve consegue ultrapassar Reutmannn e é segundo, tendo apenas Jones à sua frente.
Jones foge aos poucos do canadiano, mas despista-se na volta 14, deixando o Ferrari na liderança. O argentino Reutmann fica atrás dele e tenta ultrapassá-lo. Entretanto, o inglês Watson, o francês Laffite e o Lotus do italiano Elio de Angelis (1958-1986) ficam atrás dos dois pilotos e começa a concurso “quem consegue ultrapassar Gilles Villeneuve”. O Ferrari do canadiano era potente nas rectas, permitindo que escapasse dos seus rivais. Mas nas curvas, Reutmann, e depois Laffite, tentavam ultrapassá-lo, mas sem sucesso.
E assim foi até à volta 80, altura em que foi mostrada a bandeira de xadrez. Villeneuve ganhou a corrida, seguido de quatro pilotos muito frustrados por terem aturado aquele canadiano lento…
John Watson diria, ainda a quente: “Aquela horrorosa Ferrari esteve sempre no nosso caminho. Nas últimas 15 voltas bloqueou-nos. Ridículo.”
Villeneuve replicou: “Não percebi porque não me passaram. Nas primeiras 65 voltas andei no limite. Mais: três deles partiram à minha frente.”
Mas foi Gordon Murray, projectista da Brabham, que afirmou o óbvio: “Aquela Ferrari era péssima, mas Gilles, apesar de toda a pressão dos outros, jamais cometeu um erro”. Era isso tudo: tinha sido mais uma demonstração magistral de pilotagem de Gilles Villeneuve, num carro “impossível”, duas semanas depois de outra "vitória impossível", no Mónaco.
1 comentário:
Foi uma das melhores corridas da minha vida.
webcat
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