Entrevistado no traçado de Montemló, em Barcelona, quando se preparava para a jornada final da Euro 3000, do qual é o líder, Nicolas Prost, agora com 26 anos, mas que começou a carreira apenas há quatro (depois de se licenciar em Matemática pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos) explicou que não é fácil ser filho de quem é e querer enveredar pela mesma carreira do "professor".
"Reconheço que é complicado ser o filho de Alain Prost e abraçar uma carreira de piloto. Admito que é um factor de pressão para mim. Tento não pensar nisso quando me sento ao volante do carro em pista", começou por dizer Nicolas Prost ao jornal português.
O facto de ser filho de Alain Prost (Nicolas tem um irmão mais novo, Sacha, de 18 anos, que ainda não ficou seduzido, pelo menos até ao momento, pela profissão de piloto) permite-lhe receber conselhos importantes, que o poderão ajudar bastante na sua ainda curta carreira no automobilismo. "Eu e o meu pai falamos muito um com o outro. Ele dá-me muitos conselhos e costuma acompanhar-me nos circuitos, no mínimo duas vezes por ano. Em algumas ocasiões, sou eu quem o procura, e noutras é ele quem toma a iniciativa de conversar comigo para me dar indicações", desvendou.
E claro, como todos os piltotos que estão em categorias de acesso, Nicolas tem um sonho: "Chegar à Fórmula 1", disciplina em que o pai foi por quatro vezes campeão mundial. Por enquanto, está a representar a França na A1GP, e no circuito chinês de Chengdou, nem se tem saído muito mal...
2 comentários:
Rapaz, o Nicolas é a cara do Prost! Até o nariz torto é parecido...
Bom, temos um Piquet, provavelmente teremos um Senna e agora surge o Prost.
Só faltariam os filhos do Mansell... hahaha.
Becker... que eu saiba, os filhos do Mansell não são grande coisa. Mas por causa do nome, em principio, o Leo Mansell vai correr na World Series by Renault.
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