Já está. Foi apresentado oficialmente esta manhã, na Net, o novo bolide da Toyota para esta temporada. Com a crise mundial em pleno, a apresentação do novo bólido foi o mais simples possivel, e também o mais acessivel. E uma máquina que, segundos os responsáveis, durou quinze meses a ser desenvolvida.
É um carro mais branco de lado, mas o vermelho continua presente. A frente é... feia, claro. Pelo menos até nos habituarmos a ela. De lado, parece não existirem demasiadas alterações (pelo menos, já não há apêndices para ninguém), mas em comparação a 2008, é um carro radical, graças às alterações regulamentares da FIA.
Quanto aos pilotos, Jarno Trulli e Timo Glock mantêm-se confiantes. O veterano piloto italiano espera que "a Toyota volte a ser competitiva. Sou bastante confiante e optimista pelo que volto a ter grandes esperanças nesta época, mas a verdade é que nada que diga agora conta muito, mas sim o que conseguir em pista. Espero poder lutar pela primeira vitória da Toyota na Fórmula 1", afirmou.
Quanto ao piloto alemão, agora na sua segunda temporada consecutiva na Formula 1, mostra-se exitado com a nova montada, esperando uma adaptação rápida ao novo monolugar, construido de forma diferente do que no ano passado, algo que já está habituado: "Nos últimos cinco anos, os monolugares em que compito tem sido todos muito diferentes, com a Jordan 2004, e em seguida, a ChampCar, a GP2, e da Toyota TF108, e tenho sido competitivo em todas elas. Isto mostra quão rapidamente eu posso adaptar-me a um carro diferente", referiu.
O CEO da Toyota, John Howlett, prognostica um futuro brilhante para a marca este ano, garantindo até que, ao contrário da sua rival Honda, estão na Formula 1 para ficar por muitos e bons anos:
"Em termos comerciais esta equipa tem grande futuro, e a única questão pendente prende-se com o facto da F1 manter, ou não, o seu lugar como uma disciplina que assegura o valor e o retorno que a Toyota espera, ao grande investimento que é realizado. Se a disciplina se mantiver como o pináculo do desporto motorizado e um permanente desafio tecnológico, então auguro um longo e brilhante futuro para a nossa equipa. Se forem, por exemplo, aprovados demasiados componentes 'standard', a Fórmula 1 poderá tornar-se, apenas, noutra disciplina de corridas. Dessa forma, ficaria apenas como uma disciplina com oportunidades comerciais, e nesse contexto acredito que o interesse caísse rapidamente. A FOTA (Formula One Teams Association) encontrou forma de reduzir custos mantendo o DNA da modalidade, e isto é extremamente benéfico no actual contexto económico", declarou o responsável pela marca.
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