Enquanto que nos entretemos com os testes de pré-época, e andamos todos ansiosos pelo começo da temporada, em Melbourne, quanse nos esquecemos que amanhã, em Paris, acontecerá a reunião da FIA, no sentido de analisar as propostas da Formula One Teams Assosiation (FOTA) apresentou há 15 dias atrás, em Genebra.
Uma das propostas que está em cima da mesa é a da alteração do sistema de pontuação, dando mais pontos ao vencedor. A FOTA quer um sistema em que dá 12 potnos ao vencedor, 9 ao segundo e sete ao terceiro, ficando os restantes lugares pontuáveis (até ao oitavo) sem qualquer tipo de alteração. A ideia agora é saber se tal sistema será aprovado para entrar em vigor já nesta temporada. Martin Whitmarsh, o director-desportivo da McLaren, sustenta a ideia: "Nós, como FOTA, concordamos unaninamente naquilo que queremos ver introduzido este ano. Queremos trabalhar com a FOM e a FIA para obter a aprovação das nossas propostas", afirmou em declarações captadas pela Autosport inglesa.
Contudo, a FIA quer cortes ainda mais radicais nos orçamentos das equipas, e o seu presidente, Max Mosley, quer ainda mais estandardização na Formula 1, em nome da contenção de custos. A ideia é de "competir por uma fracção dos orçamentos anuais, sem cortar na competitividade as equipas", afirmou, numa declaração publicada no inicio do mês.
Resta saber de uma coisa: será que Max Mosley será sensivel aos argumentos da FOTA? É que desta vez já não pode usar o estilo "dividir para reinar", porque agora tem pela frente uma organização que zela pelos interesses das marcas, e que reclama uma fatia do bolo televisivo, e regulamentos que garantam a competitividade de todos. E Mosley não pode esquecer que este ano há eleições, e se quiser continuar á frente dos destinos do automobilismo mundial, dava jeito não arranjar inimigos...
2 comentários:
A existência da Fota fortalece demais as equipes, mas é a FIA quem dá a última palavra, e pra ser sincero até prefiro que ela vete o novo sistema de pontuação. Prefiria que voltasse ao bom e velho 10-6-4-3-2-1, apenas seis pontuavam. E isso valia numa época em que havia ainda mais carros no grid.
Certíssimo, Felipe Maciel. Com a pontuação antiga somente 30% do grid largaria pontuando. Os demais teriam que dar o máximo para alcançar a zona de pontuação, o que facilitaria a seleção natural num processo de disputa mais acirrado e atraente ao público.
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