Max Mosley anunciou oficialmente esta manhã que não irá candidatar-se de novo à presidente da FIA no próximo mês de Outubro, pondo fim a 16 anos de presidência no orgão máximo do automobilismo mundial. "Do ponto de vista pessoal, seria muito dificil mudar de opinião e recandidatar-me em Outubro", afirmou, numa carta enviada às federações nacionais. Nessa mesma carta, Mosley afirmou que a idade, e a perda recente do seu filho Alex fizeram com que começasse a pensar mais na sua vida pessoal do que com as obrigações com a FIA. Oficialmente...
Contudo, apesar deste afastamento, não deixa de querer influenciar a eleição para o seu sucessor, ao afirmar que queria ver como sucessor o ex-director desportivo da Ferrari, Jean Todt. "Acredito que a pessoa ideal para me suceder seja Jean Todt. É indiscutivelmente um dos grandes "managers" da nossa geração, e inquestionavelmente da minha. Espero que enderçem o vosso apoio, caso ele se decida candidatar", explica o britânico.
Por agora, nada tenho contra Jean Todt, mas vê-lo avançar numa facção "pró-Mosley", e ainda por cima sem formação politica, e numa candidatura de continuidade... não obrigado. Claro, temos de ver se avança nesta aventura ou não. Mas reparem: o antecessor de Mosley foi Jean-Marie Balestre, um francês. Desde quando que a FIA é um feudo franco-inglês, reservado apenas a personagens vindos da área da Formula 1? O tempo dos clubes reservados à elite já acabou, estamos no século XXI e o automobilismo precisa de uma mudança!
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