O tricampeão do Mundo de Formula 1, Jackie Stewart, que esta semana revelou que foi muito pressionado no sentido de avançar uma candidatura própria para a presidência da FIA, afirmou hoje num artigo para o jornal "The Times" que a Formula 1 actual, com os recentes escândalos a abalarem a modalidade, como o Renaultgate e a mentira de Lewis Hamilton na Australia, está em perigo em termos de credibilidade.
"Há algo de muito podre no coração da Formula 1. Nunca vi a Formula 1 num modo de auto-destruição como agora. Milhões de adeptos por todo o mundo estão estarrecidos, se não mesmo nauseados, num desporto que vai de crise em crise com todos a culpar todos. Há muito nervosismo e medo no seio da equipas, e isso não é saudável. Por fim, não há respeito pela entidade que regula o desporto, e penso que é necessária um reforma de todas as estruturas de governação e gestão da Formula 1, quer seja em termos de regulamentos ou comercial. Caso não volte a haver uma liderança forte por parte da FIA há o sério risco dos patrocinadores saírem e o desporto ser seriamente afectado nos próximos anos.", referiu.
Esta tem sido uma temporada agitada no automobilismo. Para além dos escândalos acima referidos, a divisão entre a FOTA (a Associação de Construtores da Formula 1) e a FIA a respeito de certas polémicas vindas de Max Mosley, como um sistema de pontuação onde só contariam as vitórias, ou o abaixamento de tecto salarial para os 30 milhões de dólares, fizeram com que tenham chegado ao ponto quase de ruptura, com a possivel criação de um campeonato paralelo, situação resolvida com a saída de cena por parte de Max Mosley.
"Há algo de muito podre no coração da Formula 1. Nunca vi a Formula 1 num modo de auto-destruição como agora. Milhões de adeptos por todo o mundo estão estarrecidos, se não mesmo nauseados, num desporto que vai de crise em crise com todos a culpar todos. Há muito nervosismo e medo no seio da equipas, e isso não é saudável. Por fim, não há respeito pela entidade que regula o desporto, e penso que é necessária um reforma de todas as estruturas de governação e gestão da Formula 1, quer seja em termos de regulamentos ou comercial. Caso não volte a haver uma liderança forte por parte da FIA há o sério risco dos patrocinadores saírem e o desporto ser seriamente afectado nos próximos anos.", referiu.
Esta tem sido uma temporada agitada no automobilismo. Para além dos escândalos acima referidos, a divisão entre a FOTA (a Associação de Construtores da Formula 1) e a FIA a respeito de certas polémicas vindas de Max Mosley, como um sistema de pontuação onde só contariam as vitórias, ou o abaixamento de tecto salarial para os 30 milhões de dólares, fizeram com que tenham chegado ao ponto quase de ruptura, com a possivel criação de um campeonato paralelo, situação resolvida com a saída de cena por parte de Max Mosley.
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