Num dia em que confesso ter ficado parado à frente do ecrã sem fazer nada, ia-me esquecendo que hoje comemora-se o 15º aniversário de uma das mais polémicas decisões da História da Formula 1: a colisão entre Michael Schumacher e Damon Hill no GP da Austrália de 1994.
Foi o final polémico de um "annus horribilis" na Formula 1: duas mortes em pista, vários feridos e partidas catastróficas, do qual provavelmente o GP da Alemanha seria a melhor marca, culminando com o incendiário reabastecimento de Jos Verstappen, no qual se viu descobrir depois que tinha sido manobra de Flávio Briatore, de retirar um dispositivo de segurança no bocal da mangueira, no sentido de poupar segundos no reabastecimento.
Na altura, passou-me pela cabeça que a coisa foi unicamente obra de um Michael Schumacher que queria ganhar o seu título a todo o custo, fazendo até manobras polémicas como a de abalroar adversários, para ver se conseguia o seu título mundial. Mas após estes anos todos, começo a perguntar: qual foi o papel de Flávio Briatore no meio disto tudo? Não tanto na colisão em si, mas sim durante a temporada, pois houve um forte e constante rumor (investigado pela FIA, mas sem provas suficientes para uma incriminação pura e dura) de que o carro usava controlo de tracção, um dos dispositivos electrónicos abolidos pela FIA no final da temporada de 1993.
Hoje em dia, passados 15 anos, aplaudimos Michael Schumacher como um dos maiores pilotos da história da Formula 1. Mas não esquecemos a maneira como conseguiu este seu primeiro título...
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