segunda-feira, 9 de novembro de 2009

As certezas e dúvidas das novas equipas

É certo que as noticias deste longo defeso de 2009/2010 vão se centrar nas quatro novas equipas que irão entrar em acção. Nesta altura, são mais as dúvidas do que as certezas, e hoje surgiram duas noticias que são completamente antagónicas. Uma sobre a Campos, e outra sobre a USF1.

A Campos, que já confirmou Bruno Senna e vai dar amanhã uma conferência de imprensa para dar mais pormenores sobre o andamento do seu projecto, cujo chassis é fabricado pela Dallara e terá motores Cosworth, afirmou hoje que o seu chassis já se submeteu (e foi aprovado) nos "crash-tests" obrigatórios da FIA. Quem disse isso foi o próprio Bruno Senna, à Rádio Bandeirantes: "Das novas equipas, o carro da Campos é o que está mais adiantado. O monolugar já passou os crash-tests frontais e laterais, que são os mais importantes", afirmou.

Esperemos que sim. Mas como ele já viu o que se passa antes de nós todos, temos que acreditar na sua palavra.

Outra equipa que está nas bocas do mundo, mas pelas razões contrárias, é a USF1. A primeira equipa a ser aprovada pela FIA no inicio do ano, está a sofrer problemas com a construção do seu chassis e são muitos os que colocam sérias dúvidas sobre a sua conclusão e participação no Mundial de 2010, como tenho referido em posts anteriores. Hoje, Peter Windsor, um dos nomes por detrás do projecto USF1, afirmou que a equipa está empenhada em colocar os seus carros na grelha de partida do primeiro GP de 2010, no Bahrein.

Em declarações à revista GP Week, Windsor começa por referir que esses rumores "terão surgido na Suiça e Alemanha, o campo da BMW-Sauber", afirmando mesmo que "diversos componentes para o monolugar de 2010 já foram testados e submetidos a crash-tests com sucesso".


Para além disso, Windsor negou também a informação de que teria votado a favor da possibilidade de vender a inscrição no Mundial de Formula 1 numa das recentes reuniões da FOTA (Formula One Teams Association): "Só posso reforçar aquilo que o Ken [Anderson] e eu temos afirmado desde que assinámos o Pacto da Concórdia: o nosso lugar não está à venda de maneia nenhuma e iremos competir e dar cem por cento a partir do Bahrein", reafirmou.

Nesta altura do campeonato, a maior parte de nós é como São Tomé: ver para crer.

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