E pronto... começou o fim de semana decisivo do Mundial 2010 de Formula 1. As primeiras impressões desta sexta-feira na enorme (e cara) tenda de circo que é o circuito Yas Marina mostam que a Red Bull está em forma, que Fernando Alonso está na expectativa e que Lewis Hamilton se mostra ao mundo para dizer que ainda está vivo e que quer aproveitar a chance.
Contudo, a grande surpresa da manhã, na primeira sessão de treinos, foi... a chuva. De facto, a pista ficou molhada durante uma parte da manhã e isso fez com que os pilotos se limitassem a fazer voltas de instalação na primeira meia hora. Quando a chuva parou e a pista secou, começaram a surgir os tempos que interessanvam, com Sebastien Vettel a ser o mais rápido, seguido por Lewis Hamilton, no seu McLaren, seis centésimos mais lento do que o piloto alemão. Após os dois, vieram Jenson Button e Mark Webber, com Fernando Alonso no sexto lugar, atrás de Robert Kubica, no seu Renault. Michael Schumacher foi o sétimo, no seu Mercedes, à frente do Sauber de Kamui Kobayashi.
Na segunda sessão de treinos livres, duas horas mais tarde, Hamilton mostrou a competitividade dos McLaren e que ainda tem uma palavra a dizer na luta pelo título, ao ser o mais rápido na sessão, 257 centésimos de segundo mais rápido do que Sebastien Vettel, e 426 centésimos de segundo mais rápido do que Fernando Alonso. Quanto ao outro candidato ao título, Mark Webber, ficou com o quarto tempo... um milésimo atrás do piloto espanhol. Espero que isso não aconteça amanhã na qualificação.
Após os candidatos ao título, fcaram os Renault de Robert Kubica e Vitaly Petrov, com Felipe Massa a ficar entre eles. Jenson Buton fez o oitavo melhor tempo, à frente do Force India de Vitantonio Liuzzi e o Mercedes de Nico Rosberg. Quanto às novatas, o melhor foi o Lotus de Heiki Kovalainen, melhor do que os Vigrin de Timo Glock e Lucas di Grassi, e os Hispania de Christian Klien, que aproveita mais uma chance para correr, e Bruno Senna, o Último-Sobrinho...
Esta foi uma sessão interessante para se saber como se movimentam as "peças do xadrez", e cria expectativas para a qualificação de amanhã, e até que ponto a Red Bull consegue controlar as coisas e até que ponto Lewis Hamilton pode interferir na luta entre os três pilotos, pois se matemáticamente ainda é candidato ao título, na prática, tem um por cento de hipótese, no máximo. Mas um por cento é melhor do que nada, e enquanto poder jogar com essa percentagem... amanhã há mais.
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