Um dia depois de Bruno Senna ter chegado ao sexto lugar do GP da Malásia, a Williams anuncia oficialmente que Adam Parr se demitiu do seu cargo de diretor executivo da equipa fundada por Sir Frank Williams. A demissão terá efeito esta sexta-feira, dia 30 de março, e o seu substituto será Nick Rose, antigo diretor da Diageo, que tem marcas como a Johnny Walker. Num comunicado oficial divulgado no site, Frank Williams reagiu à sua saída, agradecendo a Parr os serviços prestados:
“Pedi a Adam para que se juntasse à Williams no final de 2006 no intuito de me ajudar no dia-a-dia da nossa equipa. Nos últimos cinco anos, os feitos de Adam ultrapassaram as minhas expectativas e ao qual só tenho palavras de agradecimento pelos seus serviços. Não só pelo papel desempenhado na parte técnica, como também nas mudanças que fizemos no ano passado, na transição para uma firma cotada na bolsa, cujos frutos começam agora a ser mostrados.", começou por declarar.
"Adam deixa-nos de modo amigavel para perseguir outros objetivos na vida, do qual lhe desejo a melhor das sortes. Deixou-nos numa boa situação e estou confiante que todos nós na direção, iremos levar a Williams rumo a um futuro promissor", concluiu.
A noticia até podia ser esperada em alguns sítios, mas a altura em que é dada acontece de modo surpreendente, pois a Williams está numa fase em que parece recuperar muito do seu prestígio perdido no ano passado, com Bruno Senna e Pastor Maldonado a fazerrem boas performances com o FW34, que este ano tem motores Renault. Contudo, as tensões dentro da equipa, principalmente com Christian "Toto" Wolff, o sócio minoritário da Williams, como a sua incapacidade de arranjar grandes patrocinadores nos últimos cinco anos, fazendo com que dependesse de pilotos pagantes, como Pastor Maldonado e Bruno Senna, em detrimento de Rubens Barrichello, levaram a que o lugar de Parr estivesse em perigo durante muito tempo, do qual apenas teve o apoio de Frank Williams.
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