Faltam duas semanas para o Rali da Grécia, e se as coisas não andam muito agitadas, apareceu ontem nas nossas paragens a noticia de que o Armindo Araujo não iria usar a versão 1B do seu Mini JCW Cooper WRC, desenvolvido pela Prodrive e que Dani Sordo usou no Rali de Portugal. Segundo a Motorsport Itália, que está a cuidar e a desenvolver os carros usados por Armindo e pelo brasileiro Paulo Nobre, as razões que estão por trás disso tem a ver com a logistica - o carro virá diretamente da Argentina - e também tem a ver com razões de operacionalidade.
Bruno Pianto, diretor da Motorposrt Itália, justificou à Autosport portuguesa: “Tive uma longa conversa com o Kris Meeke, que já testou bastante a nova versão do Mini e ele diz que as diferenças não justificam a sua utilização sem experiência de testes, porque a Prodrive não testou as novas evoluções em terrenos com temperaturas como as da Grécia. Estamos confortáveis com as especificações atuais, e para a Grécia não pretendemos avançar com alterações não testadas.”, referiu.
Claro, esta conversa caiu como boi em rio cheio de piranhas por estas bandas. Se tiverem estofo suficiente para irem ao fórum, podem ler as típicas expressões absurdas que se divulgam por lá. Mas é como digo: o QI dessa gente toda é inferior a de um pato morto.
Já identifiquei há muito as razões para toda esta agitação: as exigências demasiado altas, quase impossíveis de certas pessoas, que ou só para irritarem, ou porque não batem bem da bola, ridicularizam e achincalham as prestações do Armindo. Para eles, não entra na cabeça que está numa equipa "oficial", onde o carro está em evolução. Não lhes entra pela cabeça que o Armindo é um piloto "cerebral" não é um piloto de arriscar destruir o seu carro, como faz o Jari-Matti Latvala, e não vai ser com um carro oficial, com peças infinitas e inúmeros quilómetros de testes que ele se modifica. Em suma, estão a pedir algo que ele não tem e provavelmente nunca terá. Mas vão o deixar em paz? Não. Continuarão a sofrer da pior cegueira, só para manter a sua campanha de difamação pessoal.
Tipicamente português? Não, de todo. Tipicamente umbiguista. A melhor coisa que se deve fazer, para manter a sanidade, é não ligar nenhuma. É como sair à noite e evitar as zonas de má reputação. Que o Armindo faça o que tem a fazer, e conseguirá os resultados desejados. Ele sabe há muito que os únicos que deve ouvir são os mecânicos, responsáveis da marca e pouco mais. O resto é ruído.
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