"Fazer algo bem vale tanto a pena que morrer fazendo ainda melhor, não pode ser loucura. Não consigo dizer isto muito bem, mas sei que isto é verdadeiro. Seria um desperdício fazer coisas com as habilidades dos outros, mas para mim a vida é medida por realizações e não por anos."
Bruce McLaren, 1964.
De uma certa maneira, estou sempre a recordar a velha frase de Bruce McLaren porque é um excelente principio guiador para a minha vida. Trabalhar bastante por ti para chegar ao sucesso, e assim teres um legado para as gerações futuras tem muito mais piada do que trabalhar para os outros e seres dispensado quando já não és mais necessário.
Contudo, não trago a velha frase por "dá cá aquela palha": se estivesse vivo, Bruce McLaren comemoraria hoje 75 anos de idade. E certamente estaria orgulhoso por ver que a sua equipa continua firme e forte após estes anos todos. Foi um dos três pilotos que venceram a bordo das suas máquinas - e dois deles, ele e Dan Gurney, venceram em Spa-Francochamps - e viu o suficiente para ver triunfar e se tornar num nome incontornável da história da Formula 1. E certamente ficaria orgulhoso por ver que por estes dias, a marca fabrica agora tem modelos de estrada, num caminho que se calhar poderá ter tanto sucesso como teve nas pistas.
É uma coincidência que este aniversário calhe no fim de semana de um Grande Prémio da Belgica, a primeira corrida onde um carro da marca venceu pela primeira vez, no já distante ano de 1968. E não ficaria admirado se um dos carros da marca, pilotado ou por Jenson Button, ou por Lewis Hamilton, acabe no lugar mais alto do pódio. Para mim, seria uma excelente maneira de celebrar o aniversário do seu criador.
Se quiserem ler (ou voltar a ler) o que escrevi sobre ele em 2010, no 40º aniversário da sua morte, podem seguir este link. E neste post, volto a colocar o tributo que a fábrica fez nessa altura, com o modelo M8D da Can-Am, onde a equipa alcançou os seus primeiros sucessos.
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