"Timo Glock foi-se embora da Marussia e tão cedo não voltará à Formula 1. Mas ao ir embora, foi felicitado por todos os seus colegas, que não deixaram de colocar mensagens no Twitter, dizendo até que ponto a sua falta será sentida no paddock, pela sua velocidade e simpatia. A uma das mensagens, de Mark Webber, Glock respondeu em jeito de desabafo: "Obrigado pela tua mensagem, é importante para mim. É assim que funciona a Fórmula 1 agora. Espero que isso mude em breve, pois assim não tem nada a ver com desporto!”
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O desabafo de Glock pode ser verdadeiro, mas sempre foi assim ao longo da história deste desporto. O que muda agora é que os lugares são poucos, o acesso é dificil, e os candidatos são mais do que muitos. É cada vez mais raro ter um piloto a entrar apenas pelo seu talento, a não ser que tenham um grande padrinho, como aconteceu com Lewis Hamilton, cuja carreira foi construida pela McLaren, ou Sebastian Vettel, cuja carreira está indissociada à Red Bull. Sem muito talento, resume-se ao dinheiro, se quiser ter uma longa carreira na categoria máxima do automobilismo." (...)
É cruel, mas verdadeiro: rescindir um contrato pelo simples facto de que a equipa precisa de dinheiro para poder completar o seu orçamento, foi o que fez a Marussia. Mas isso é algo que se faz há muitos anos, principalmente desde os anos 70. Não é nada de novo, mas isso andava algo desaparecido desde há algum tempo. Mas que doi ver um talento ser dispensado porque a equipa precisa de mais alguns milhões para completar a temorada, é verdade. E é sobre esse desabafo que falo hoje na minha 5ª Coluna desta semana. Basta seguir este link para ler o resto do artigo.
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