Quando na quarta-feira foi dito que existia a hipótese do reavivar da Alpine, a marca de competição da Renault, toda a gente ficou com a ideia de que eles iria regressar à Endurance, quase 35 anos depois de Didier Pironi e Jean-Pierre Jassaud terem levado o A442 Turbo ao lugar mais alto do pódio na clássica de La Sarte. E esta manhã tivemos essa confirmação: em 2013, um chassis Alpine estará à partida das 24 Horas de Le Mans.
De acordo com o comunicado oficial, será um chassis LMP2, construido pela Signatech, e vai participar quer nas 24 Horas de Le Mans, quer na European Le Mans Series com um motor Nissan de 4.5 litros desenvolvido pela Zytek, mas com o logotipo da Alpine no bloco. Em relação ao futuro próximo, é muito provável que fará uma "promoção" à LMP1 em 2014, aproveitando a competição entre várias marcas nessa categoria.
“O regresso da Alpine em 2013 às lendárias 24 Horas de Le Mans é o inicio de uma nova aventura de longo prazo. A profunda paixão que nos guia é apenas igualada pela rentabilidade do nosso regresso, que se apoia no envolvimentos dos nosso parceiros e apoiantes, aos quais gostaria de agradecer. Passo a Passo, tentaremos escrever em conjunto uma nova página da história deste grande construtor francês de carros desportivos: a Alpine!” afirmou Carlos Tavares, o diretor de Operações da Renault.
“O ACO está encantado com o regresso da Alpine às 24 Horas de Le Mans. No passado, o construtor acumulou um maravilhoso conjunto de resultados nas principais disciplinas do automobilismo, mas foi a Le Mans que a Alpine deu a prioridade no seu regresso à competição. Sentimos-nos particularmente lisonjeados por esta decisão, que segue a direcção histórica do automobilismo.”, começou por declarar Pierre Fillon, presidente do Automobilie Club de L'Ouest.
“O regresso da Alpine em 2013 às lendárias 24 Horas de Le Mans é o inicio de uma nova aventura de longo prazo. A profunda paixão que nos guia é apenas igualada pela rentabilidade do nosso regresso, que se apoia no envolvimentos dos nosso parceiros e apoiantes, aos quais gostaria de agradecer. Passo a Passo, tentaremos escrever em conjunto uma nova página da história deste grande construtor francês de carros desportivos: a Alpine!” afirmou Carlos Tavares, o diretor de Operações da Renault.
“O ACO está encantado com o regresso da Alpine às 24 Horas de Le Mans. No passado, o construtor acumulou um maravilhoso conjunto de resultados nas principais disciplinas do automobilismo, mas foi a Le Mans que a Alpine deu a prioridade no seu regresso à competição. Sentimos-nos particularmente lisonjeados por esta decisão, que segue a direcção histórica do automobilismo.”, começou por declarar Pierre Fillon, presidente do Automobilie Club de L'Ouest.
“Não só por estarmos a celebrar o nonagésimo aniversário das 24 Horas de Le Mans e ter um construtor francês na grelha nos satisfaz imenso, mas acima de tudo porque comprova que quer os nosso regulamentos técnicos quer os nossos regulamentos desportivos, aliados à enorme popularidade do evento que se orgulha do seu contacto próximo com os espectadores, estão em perfeita harmonia com o mundo e com o automobilismo. É por esta razão que a nossa corrida têm experimentado um sucesso fantástico junto dos grandes construtores automóveis.”, concluiu.
Constituida em 1946 por Jean Redeleé, em Dieppe, no norte de França, a Alpine tornou-se primeiramente no esforço dele para dar mais potência aos Renault existentes, já que a sua família detinha um concessionário da marca. Em 1955 fabricou o seu primeiro modelo, o A106, e o sucesso desses modelos fez com que começasse a haver uma colaboração com a casa-mãe, que juntamente com a Gordini, eram os preparadores das máquinas da marca nas várias competições.
Na década de 60, a colaboração foi mais estreita, e foi dali que surgiram modelos como o A108, que foi fabricado no Brasil sob o nome de Willys Interlagos, e depois o A110, que correu quer em ralis, quer nas pistas, especialmente na Endurance - a partir de 1963 - e depois nos vários chassis que foram construídos para a Formula 3 e Formula 2, e nos anos 70, nos chassis que deram origem à Formula Renault. O culminar foi em 1978, quando o modelo A442, com motor V6 Turbo, venceu as 24 Horas de Le Mans.
Na década de 60, a colaboração foi mais estreita, e foi dali que surgiram modelos como o A108, que foi fabricado no Brasil sob o nome de Willys Interlagos, e depois o A110, que correu quer em ralis, quer nas pistas, especialmente na Endurance - a partir de 1963 - e depois nos vários chassis que foram construídos para a Formula 3 e Formula 2, e nos anos 70, nos chassis que deram origem à Formula Renault. O culminar foi em 1978, quando o modelo A442, com motor V6 Turbo, venceu as 24 Horas de Le Mans.
A última vez que a Alpine esteve envolvido - antes de ser totalmente absorvida pela casa-mãe - foi no desenvolvimento do Renault 5 Turbo, que apareceu em 1980. Os modelos de estrada ainda foram construidos até ao final da década de 80, nomeadamente os A310 e o A610, conhecido com o GTA. O último modelo saiu da linha de montagem em 1995.
Desde 2012 que a casa-mãe há planos para o reavivar da marca, que culminará, algures em 2015, com a entrada de um carro de estrada, feita com a colaboração da Caterham, que para isso adquiriu 50 por cento das ações da marca, e vai ser fabricado na Grã-Bretanha. Pena não se voltar a fabricar em Dieppe...
1 comentário:
Gran regreso el de Alpine; ojalá sus autos sean tan bellos como los que poblaron Le Mans en los '60 y '70.
Abrazos!
http://juanhracingteam.blogspot.com.ar/
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