O automobilismo brasileiro despediu-se hoje de um dos seus patriarcas: Wilson Fittipaldi Sr., o Barão, morreu esta madrugada aos 92 anos, vitima de dificuldades respiratórias. Foi não só o pai de Wilson Fittipaldi Jr. e Emerson Fittipaldi, mas também um entusiasta do automobilismo, quer na profissão que escolheu, como jornalista, mas também como organizador, pois foi um dos impulsionadores das Mil Milhas Brasileiras, que costumavam acontecer em Interlagos.
Nascido em 1920 em São Paulo, tornou-se cedo um entusiasta de automobilismo. Trabalhou na rádio após a II Guerra Mundial e foi aí que narrou a primeira corrida automobilística no estrangeiro, o GP de Bari de 1949, ainda a Formula 1 não existia. A razão pelo qual essa corrida foi escolhida foi simples: Chico Landi tinha sido o vencedor no ano anterior, conseguindo ser o primeiro brasileiro a vencer uma corrida na Europa, ao volante de um Ferrari.
Ao longo dos anos 50 e 60, para além de ter estado envolvido na organização das Mil Milhas Brasileiras, que se tornou na corrida mais importante do automobilismo brasileiro, pois era o melhor laboratório do automobilismo e da industria automobilística brasileira, também foi um dos funadores da Confederação Brasileira de automobilismo, a CBA.
Apesar de todo este envolvimento, continuou a trabalhar na rádio Jovem Pan, mesmo quando os seus filhos Wilson Fittipaldi Jr. (o Tigrão) e Emerson Fittipaldi (o Rato) começavam e desenvolviam carreiras no automobilismo internacional. Aliás, foi o seu pai que narrou o GP de Itália de 1972, a 10 de setembro daquele ano, a corrida que consagrou o seu filho como o primeiro campeão do mundo de Formula 1. Anos depois, em 1984, fez a mesma coisa quando Emerson iniciou a sua carreira na IndyCar Series.
Apesar de todo este envolvimento, continuou a trabalhar na rádio Jovem Pan, mesmo quando os seus filhos Wilson Fittipaldi Jr. (o Tigrão) e Emerson Fittipaldi (o Rato) começavam e desenvolviam carreiras no automobilismo internacional. Aliás, foi o seu pai que narrou o GP de Itália de 1972, a 10 de setembro daquele ano, a corrida que consagrou o seu filho como o primeiro campeão do mundo de Formula 1. Anos depois, em 1984, fez a mesma coisa quando Emerson iniciou a sua carreira na IndyCar Series.
Ao contrário do que muitos pensam, a alcunha que era chamado não aconteceu na infância, mas sim quando o seus filhos brilhavam na Formula 1. Certo dia, em 1973, ao desembarcar no Brasil com uma vestimenta bastante diferente do que lhe era habitual, um dos seus amigos disse: "agora veste-se como um Barão". A alcunha ficou, até aos dias de hoje. Ars lunga, vita brevis.
1 comentário:
Grande homenagem ao Barão que além da coragem de iniciar o automobilismo no Brasil ainda emprestou seus dois grandes filhos para abrirem o caminho para todos os outros, fãs e esportistas. "Ars lunga, vita brevis."
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