Mal a loja fechou em Abu Dhabi, a Ferrari começou a fazer a limpeza da sua equipa, com o anuncio da dispensa de Marco Mattiacci por outro italiano, Maurizio Arrivabene. Um antigo funcionário da Marlboro, Arrivabene chega apenas oito meses após a chegada de Mattiacci ao cargo que era antes de Stefano Domenicalli.
No meio da Formula 1, apesar de as pessoas dizerem que a estadia de Mattiacci seria temporária, a noticia da sua demissão chocou as pessoas no meio, pois ele até fez um bom trabalho, quer na escolha de bons técnicos para ajudar a equipa, como na contratação de Sebastian Vettel, que muitos viram como uma excelente movimentação, para além de ter confrontado Fernando Alonso do alto do seu pedestal. Contudo, segundo conta a Autosport (AS) britânica, a decisão veio do topo do Grupo Fiat, ou seja, de Sergio Marchionne, que quer um dirigente mais decisivo, daí a escolha de Arrivabene.
O jornalista Jonathan Noble, da AS britânica, mostra uma carta escrita por Marchionne e mandada para os funcionários da Scuderia, onde afirma que a grande razão pelo qual fez a substituição nas cúpulas foi porque queria ter o homem certo para voltar a colocar a Ferrari no topo. "Estou determinado a que a Ferrari mantenha o seu lugar em termos de influência na Formula 1", escreveu.
"Maurizio traz um conjunto único de experiências com ele", começa por dizer Marchionne. "Além de um relacionamento de longa data com a nossa equipa, ele também atuou na Comissão da Formula 1 e já está consciente dos desafios que enfrentamos.
"Ele tem um conhecimento profundo dos mecanismos da governação e as exigências deste desporto, o nível de concorrência e os desafios dos circuitos. Também tem sido uma fonte constante de idéias inovadoras para a revitalização da Formula 1".
"Em Maurizio, vejo as qualidades de alguém que levado pelo seu forte exemplo pessoal, o seu profissionalismo, bem como a integridade de suas decisões - em suma pelo tipo de pessoa que ele é."
"Todos nós sabemos como é importante ter um espírito de equipa saudável, principalmente neste momento. O tipo de espírito que só pode vir de um grupo de pessoas que acreditam em um projeto e que estão preparados para compartilhar o empenhamento, sacrifícios e resultados", concluiu o presidente do Grupo Fiat.
Contudo, o próprio jornalista aponta outra razão para a substituição de Mattiacci, que é o facto de ele mesmo ter afrontado Bernie Ecclestone, em circunstâncias semelhantes ao que aconteceu com Adam Parr, então na Williams. A chegada de Arrivabene, que têm anos de estadia na Formula 1 e conhece relativamente bem o anão, poderá ser uma forma de manter o seu estatuto e claro, a sua influência. Pelo menos, enquanto o octogenário andar por aí.
Veremos qual vai ser o impacto da sua chegada por lá, numa altura em que a Scuderia vive mudanças e está a receber o alemão Sebastian Vettel, depois de cinco temporadas com Fernando Alonso ao volante.
1 comentário:
É a velha Ferrari de antes do Schumacher voltando à tona.
E a gente que torce por outro time, só dá risada. hahahahhaa
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