Não haverá motores V8 em 2017. Esse também foi um dos resultados que o Grupo de Estratégia decidiu implementar na reunião que tiveram nesta quinta-feira. A proposta da Ferrari foi chumbada, mas também eles decidiram que iria tentar elevar a potência dos motores até perto dos mil cavalos.
A ideia do regresso aos motores V8 era defendida por Bernie Ecclestone, que sempre foi contra os V6 Turbo dando como justificação, o barulho dos motores. Mas a estabilidade dos regulamentos acabou por levar a melhor, algo que Jean Todt, o presidente da FIA, concorda.
"A potência máxima dos V6 turbo, se fossem atingidos os 100 por centro de eficiência termal seria 1.630 cv, isso seria a perfeição", começou por dizer. "Estou aberto a sugestões construtivas, mas a condição é manter os regulamentos técnicos estáveis, e se for possível aumentar a potência dos motores, isso pode ser considerada uma evolução normal", concluiu.
Contudo, os integrantes na reunião não conseguiram que o Grupo de Estratégia descongelasse o desenvolvimento dos motores na temporada de 2015. A proposta foi feita pela McLaren para permitir que a Honda pudesse desenvolver o seu motor ao longo deste campeonato, já que correm rumores de que o motor é menos potente do que a concorrência. A proposta foi vetada pelas outras construtoras, que querem aproveitar o facto.
Outra das propostas adotadas tem a ver com o visual dos carros. Red Bull e McLaren pediram para que os carros adotassem um visual mais agressivo em 2016, mas no final, por motivos de orçamento, decidiu-se que o melhor seria esperar para 2017 para ver se é sustentável.
As propostas, porém, não são definitivas. Os resultados desta reunião vão ser apresentados à Comissão da Formula 1, no próximo dia 18, para saber que medidas serão adotadas.
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