No fim de semana de encerramento do Mundial de Turismos, já se sabia que a competição iria ficar algo ferida com o anuncio do abandono da Citroen no final de 2016, para se poder dedicar ao WRC a tempo inteiro com um novo DS3 WRC. Isso acontecerá ao mesmo tempo que a Volvo fará a sua temporada de estreia na competição, com dois S60 da Polestar, que poderão ser guiados por dois suecos, um deles seria Thed Bjork.
Sobre isso, Francois Ribeiro, o homem forte da Eurosport Events, afirmou ao jornal espanhol "Marca" que poderá haver um construtor que aparecerá na competição em 2017 no lugar da Citroen, que poderá manter a competição com quatro construtores, pois para além da Volvo, a Lada e a Honda andarão por ali. "Haverá um novo fabricante no campeonato que começou a desenvolver um carro para esta categoria", começou por afirmar, sem revelar, porém, o nome desse construtor.
Mas existem suspeitas que poderá ser um construtor asiático. Nos últimos tempos, marcas como Subaru, a coreana Kia e uma chinesa já mostraram algum interesse na competição, e no caso chinês, a evolução de um piloto como Ma Qinghua poderá ter despertado o interesse de um mercado que caminha a passos largos para ser o maior do mundo automóvel.
Questionado sobre o crescimento do TCR (Touring Car Racing), um conceito onde os pilotos teriam carros mais baratos, em várias competições regionais e internacionais, idealizadas por Marcello Lotti, Francois Ribeiro afirma que está tranquilo e vê no TCR uma excelente base para o reavivar das categorias de base do Turismo, que andavam um pouco negligenciadas nos últimos anos.
"Não tenho absolutamente nada contra a TCR. Os carros de turismo tinham uma necessidade vital de substituir os obsoletos S2000 e a FIA criou a TCR, pois há um interesse dos fabricantes para vender carros através dos departamentos competição-cliente", começou por comentar.
"Para o ano o presente regulamento será chamado TCN2 e irá constituir o 'nível de entrada' das corridas de carro de turismo dos campeonatos nacionais e europeu, que irá no próximo ano estar mais envolvido no WTCC. Se alguém quiser que o pico das corridas de turismo seja mais forte, precisamos de uma base mais ampla", concluiu.
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