Algures em 1979, Gerard Ducarouge e Jacques Laffite, falando um com o outro, provavelmente sobre aspectos técnicos do carro. Esta foto, tirada por Bernard Cahier, mostra o JS11 de motor Cosworth, o carro que colocou a equipa francesa no mapa, como um dos favoritos aos mundiais de Construtores e de pilotos, com pilotos como Laffite, Didier Pironi, Patrick Depailler, mas também foi o último carro que Jacky Ickx guiou na Formula 1.
Passa hoje precisamente um ano sobre a morte de um dos projetistas mais marcantes dos anos 70 e 80. Com passagens pela Matra, Ligier, Alfa Romeo e Lotus, Ducarouge projetou carros miticos como os Ligier JS5 (a chaleira azul), o JS11/15, o Alfa Romeo 183T, e o Lotus 94, projetado em quatro semanas, depois de Peter Warr o ter contratado na primavera de 1983, semanas depois de ter sido despedido da Alfa Romeo, simplesmente porque incomodava Carlo Chiti, o homem que desenhava os motores, mas que deu pouca reputação à marca italiana.
Ducarouge desenhou carros para Laffite, Depailler, Pironi ou Andrea de Cesaris, mas foi Ayrton Senna quem mais o marcou. Era um enorme admirador das suas qualidades, e foi com ele que a mitica marca de Hethel voltou às vitórias, naquela chuvosa tarde de abril, no Estoril, mas com ele conseguiu apenas seis vitórias, muito pouco para o potencial que tinha. Tanto que, quando Senna foi para a McLaren, Ducarouge pediu-lhe desculpa por não o ter desenhado um carro capaz de lhe dar um campeonato do mundo, que seria de acordo com os pergaminhos da marca fundada por Colin Chapman.
Depois de sair da Lotus, desenhou para a Larrousse e de novo na Ligier, antes de se reformar, no projeto do Renault Espace V10, uma carrinha com um dos motores vencedores da Formula 1 nos anos 90. Certamente deixou a sua marca num tempo fascinante, sem dúvida.
Passa hoje precisamente um ano sobre a morte de um dos projetistas mais marcantes dos anos 70 e 80. Com passagens pela Matra, Ligier, Alfa Romeo e Lotus, Ducarouge projetou carros miticos como os Ligier JS5 (a chaleira azul), o JS11/15, o Alfa Romeo 183T, e o Lotus 94, projetado em quatro semanas, depois de Peter Warr o ter contratado na primavera de 1983, semanas depois de ter sido despedido da Alfa Romeo, simplesmente porque incomodava Carlo Chiti, o homem que desenhava os motores, mas que deu pouca reputação à marca italiana.
Ducarouge desenhou carros para Laffite, Depailler, Pironi ou Andrea de Cesaris, mas foi Ayrton Senna quem mais o marcou. Era um enorme admirador das suas qualidades, e foi com ele que a mitica marca de Hethel voltou às vitórias, naquela chuvosa tarde de abril, no Estoril, mas com ele conseguiu apenas seis vitórias, muito pouco para o potencial que tinha. Tanto que, quando Senna foi para a McLaren, Ducarouge pediu-lhe desculpa por não o ter desenhado um carro capaz de lhe dar um campeonato do mundo, que seria de acordo com os pergaminhos da marca fundada por Colin Chapman.
Depois de sair da Lotus, desenhou para a Larrousse e de novo na Ligier, antes de se reformar, no projeto do Renault Espace V10, uma carrinha com um dos motores vencedores da Formula 1 nos anos 90. Certamente deixou a sua marca num tempo fascinante, sem dúvida.
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