sexta-feira, 15 de abril de 2016

A imagem do dia

Dan Gurney, que esta semana comemora o seu 85º aniversário do seu nascimento, foi sempre um homem inventivo, e que sempre se importou com a segurança. Já disse que ele era sobrinho de engenheiros, e que o seu avô inventou uma espécie de rolamentos que levou o seu nome. A sua contribuição para o automobilismo teve a ver com duas coisas: o capacete integral e o "gurney flap".

No primeiro caso, ele teve sempre preocupação de arranjar um dispositivo capaz de proteger eficazmente o piloto de objetos ou detritos que fossem para a sua boca. Ele encontrou isso quando a Bell, em 1967, decidiu construir o primeiro capacete integral. Quando Gurney descobriu, fez de tudo para ser o primeiro a tê-lo, e estreou-o nas 500 Milhas de Indianápolis de 1968, corrida onde terminou na segunda posição.

Depois, levou o capacete integral para a Europa, e estreou-o no GP da Grã-Bretanha, em Brands Hatch. Contudo, a sua corrida não durou muito tempo, e apenas na corrida seguinte, na Alemanha, é que o público pode ver o capacete em todo o seu esplendor. Cedo, a tendência acabou por ser seguida e em 1972, quase toda a gente o usava.

O "Gurney flap" apareceu em 1971, quando o piloto, agora o diretor da Eagle, decidiu colocar um pequeno dispositivo na traseira do carro de Bobby Unser, no sentido de o ajudar a manter o carro no chão. O pequeno dispositivo conseguiu fazer o seu propósito, e ele decidiu patenteá-lo, com a ajuda de Bob Liebeck, da Douglas Aircraft Company. Contudo, ele não era patenteável porque havia um dispositivo bem similar que já existia desde 1931. Mais concretamente, dez dias antes de Gurney nascer!

Contudo, o dispositivo é usado profusamente quer no automobilismo, quer na aeronáutica, e é chamado pelo nome da pessoa que o introduziu. 

Sem comentários: