Uma semana depois do mundo conhecer os "Panamá Papers", onde foram divulgados milhões de ficheiros contendo os documentos da firma de advogados Mossack-Fonseca, mais nomes estão a ser divulgados, um pouco por todo o mundo. Este sábado à noite, o blogueiro brasileiro Fernando Rodrigues, da UOL Noticias, afirmou que uma data de personalidades desportivas recorreu aos serviços da firma de advogados do Panamá, entre eles antigos futebolistas e os pilotos Rubens Barrichello e Felipe Massa.
No caso desses pilotos, os contratos tem a ver com os direitos de imagem, e o escritório nunca abriu nenhuma firma para eles. A mesma coisa aconteceu para os ex-jogadores Roberto Carlos, Clarence Seedorf e Sonny Andersson. Contudo, outros nomes como o empresário Gilmar Veloz e o internacional Dudu tiveram outro tipo de intervenção na firma, tendo constituído empresas nas Ilhas Virgens Britânicas e no Panamá, embora no caso do jogador, ele o fez durante os seus tempos no Dinamo de Kiev, da Ucrânia. E quando regressou ao país, em 2015, para jogar no Palmeiras, a firma foi desativada.
Contactados pela UOL, o advogado de Massa afirmou que, como ele não tem morada fiscal no Brasil desde 2002 (mora no Mónaco), não tem qualquer obrigação fiscal com o seu país. Já do lado de Barrichello, ainda não houve resposta, mas pode-se dizer que esse argumento poderia ser usado para ele, pelo menos até 2011, altura em que fez a sua última temporada na Formula 1.
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