No périplo asiático, a China é o sitio onde todos quem lá estar para tentar fisgar um pedaço desse enorme mercado, com mais de 1300 milhões de pessoas. Não é só a Formula 1 que anda por lá: é tudo que tenha quatro rodas e um volante. Até o WRC se rendeu à China, e este ano vai haver uma ronda do Mundial, dezessete anos depois da última vez. Contudo, num país que se gaba de ter a "Grande Firewall da China", onde há alta censura aos meios de comunicação exteriores (as redes sociais ocidentais estão proibidas), e onde o ar local é extremamente poluído - é mesmo um caso sério em certas cidades! - as pessoas insistem em ir num sitio que não só é a maior cidade da China, como no circuito, tudo é bem grande. Só que o público... não corresponde muito. Aparece no dia da corrida, mas não tanto nos outros dias.
Nesta qualificação, havia muitas expectativas. Primeiro, não iria haver um monopólio da Mercedes, pois Lewis Hamilton trocou de caixa de velocidades e iria ser penalizado em cinco segundos. Segundo, parecia que os Ferraris estavam um pouco melhores do que os Mercedes - parece que os tais 0,3 segundos de diferença começam a ser alcançados - e em terceiro lugar, parece que o boletim meteorológico poderia baralhar as coisas, por causa da chuva. E ainda nem falamos dos pneus... mas ao menos, voltaram ao formato antigo.
Quando começou a qualificação, debaixo de nuvens - mas sem chuva - os carros saíram à pista com algum cuidado, pois ainda havia zonas húmidas. Tanto que até Lewis Hamilton decidiu sair com pneus intermédios. Não era necessário, pois os Manor, por exemplo, arriscavam acelerar com supermacios. Mas isso era mais do que suficiente para que Pascal Wehrlein se despistar e bater no muro das boxes. Os comissários decidiram então mostrar bandeiras vermelhas, para colocar o carro em local seguro.
Com a pista limpa, os carros voltaram a ela, marcando tempos com o asfalto ainda húmido. Tudo corria bem, até que Lewis Hamilton começou a andar lentamente na pista, aparentemente, com um problema de motor. Desde o GP da Hungria de 2014 que o britânico não tinha problemas desse tipo tão cedo na qualificação, e acabou por marcar o último tempo. Era mais um problema, acumulado com os cinco lugares de penalização por ter trocado a caixa de velocidades.
Claro que no final da Q1, ele e Wehrlein tiveram a companhia de Rio Haryanto, os Renault de Kavin Magnussen e Joylon Palmer, e o Haas de Esteban Gutierrez, que parou na pista por causa de problemas de travões. Claro, com os azares dos outros, quem beneficiou foram os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson.
Para a Q2, as coisas correram normalmente... até minuto e meio do final dela. A meio de uma volta rápida, Nico Hulkenberg - que tinha o décimo melhor tempo, perdeu a roda frente esquerda em pleno andamento e bate na curva 11. Nova bandeira vermelha e praticamente todos os que estavam a tentar melhorar os seus tempos foram prejudicados, incluindo Felipe Massa e Fernando Alonso, que por causa disso, não passaram para a Q3. Quem também não passou foram Jenson Button, Romain Grosjean e Marcus Ericsson.
No final, os comissários decidiram investigar o Force India de Hulkenberg, para saber se era seguro ou não sair para a pista naquelas condições. No final, levou três lugares de penalização.
A Q3 - recorde-se, sem Hamilton - parecia que tinha Nico Rosberg como o dono do primeiro posto, apesar de ter a companhia dos Red Bull de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, dos Toro Rosso de Carlos Sainz Jr. e Max Verstappen, do Force India de Sergio Perez, do Williams de Valtteri Bottas e dos Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.
Rosberg quis resolver as coisas bem cedo, marcando um tempo de 1.36,111, mas pouco depois, Kimi Raikkonen fez 1.35,972, melhorando a sua performance. O alemão não deixou a coisa por mãos alheias e fez 1.35,402, uma marca imbatível e mais do que suficiente para fazer a pole-position. Pouco depois, Daniel Ricciardo fez 1.35,917 e ficou com o segundo tempo, passando Raikkonen, enquanto que todos eles foram superiores a Sebastian Vettel, que apenas fez o quarto tempo, a 844 centésimos do "poleman".
O dia de amanhã será interessante de seguir. Não só para ver se Nico Rosberg conseguirá a sua terceira vitória consecutiva, se também para ver até que ponto é que Hamilton recuperará da ponta final da grelha e ver até que ponto tem sangue frio suficiente para chegar aos lugares da frente. É que no adágio normal para estas coisas, pode não se ganha corridas na primeira curva, mas muitas das vezes perdem-se...
Quando começou a qualificação, debaixo de nuvens - mas sem chuva - os carros saíram à pista com algum cuidado, pois ainda havia zonas húmidas. Tanto que até Lewis Hamilton decidiu sair com pneus intermédios. Não era necessário, pois os Manor, por exemplo, arriscavam acelerar com supermacios. Mas isso era mais do que suficiente para que Pascal Wehrlein se despistar e bater no muro das boxes. Os comissários decidiram então mostrar bandeiras vermelhas, para colocar o carro em local seguro.
Com a pista limpa, os carros voltaram a ela, marcando tempos com o asfalto ainda húmido. Tudo corria bem, até que Lewis Hamilton começou a andar lentamente na pista, aparentemente, com um problema de motor. Desde o GP da Hungria de 2014 que o britânico não tinha problemas desse tipo tão cedo na qualificação, e acabou por marcar o último tempo. Era mais um problema, acumulado com os cinco lugares de penalização por ter trocado a caixa de velocidades.
Claro que no final da Q1, ele e Wehrlein tiveram a companhia de Rio Haryanto, os Renault de Kavin Magnussen e Joylon Palmer, e o Haas de Esteban Gutierrez, que parou na pista por causa de problemas de travões. Claro, com os azares dos outros, quem beneficiou foram os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson.
Para a Q2, as coisas correram normalmente... até minuto e meio do final dela. A meio de uma volta rápida, Nico Hulkenberg - que tinha o décimo melhor tempo, perdeu a roda frente esquerda em pleno andamento e bate na curva 11. Nova bandeira vermelha e praticamente todos os que estavam a tentar melhorar os seus tempos foram prejudicados, incluindo Felipe Massa e Fernando Alonso, que por causa disso, não passaram para a Q3. Quem também não passou foram Jenson Button, Romain Grosjean e Marcus Ericsson.
No final, os comissários decidiram investigar o Force India de Hulkenberg, para saber se era seguro ou não sair para a pista naquelas condições. No final, levou três lugares de penalização.
A Q3 - recorde-se, sem Hamilton - parecia que tinha Nico Rosberg como o dono do primeiro posto, apesar de ter a companhia dos Red Bull de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, dos Toro Rosso de Carlos Sainz Jr. e Max Verstappen, do Force India de Sergio Perez, do Williams de Valtteri Bottas e dos Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.
Rosberg quis resolver as coisas bem cedo, marcando um tempo de 1.36,111, mas pouco depois, Kimi Raikkonen fez 1.35,972, melhorando a sua performance. O alemão não deixou a coisa por mãos alheias e fez 1.35,402, uma marca imbatível e mais do que suficiente para fazer a pole-position. Pouco depois, Daniel Ricciardo fez 1.35,917 e ficou com o segundo tempo, passando Raikkonen, enquanto que todos eles foram superiores a Sebastian Vettel, que apenas fez o quarto tempo, a 844 centésimos do "poleman".
O dia de amanhã será interessante de seguir. Não só para ver se Nico Rosberg conseguirá a sua terceira vitória consecutiva, se também para ver até que ponto é que Hamilton recuperará da ponta final da grelha e ver até que ponto tem sangue frio suficiente para chegar aos lugares da frente. É que no adágio normal para estas coisas, pode não se ganha corridas na primeira curva, mas muitas das vezes perdem-se...
1 comentário:
Com Lewis Hamilton largando na última fila, teremos "emoções fortes" no GP da China.
Pela quarta vez que o australiano Daniel Ricciardo larga na 2ª posição (até agora ele não conseguiu largar na pole).
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