Hoje, Lance Stroll alcança a maioridade. E no próximo dia 3 de novembro, vai ter a sua prenda: ser piloto titular da Williams na Formula 1.
Quando ele chegar, vai ser o topo de uma carreira que foi trabalhada desde a sua infância, graças aos esforços do seu pai, Lawrence Stroll, um das pessoas mais ricas do seu país natal, o Canadá. Um "petrolhead", Stroll sénior sempre foi atraído para o mundo da Formula 1 por causa da sua fortuna, que as equipas pretendiam para sustentar. Pode-se dizer que ele teve tudo feito, tal como Nelson Piquet Jr. teve, graças ao seu pai, mas Stroll tem talento, e a melhor prova disso foi ver como ele se portou na Formula 3 europeia, onde foi campeão... com sobras.
Resta saber se ele é um Verstappen, mas este "bebé", numa altura em que as equipas de Formula 1 querem-nos cada vez mais novos, parece valer mais do que o peso da sua carteira, isso é um facto. Mas resta saber se tem estofo para correr entre os tubarões, alguns deles com o dobro da sua idade e com uma força mental forte. Se ele mostrar, na sua temporada de estreia, em 2017 - curiosamente, com carros novos - que consegue acompanhar o pelotão e até fazer alguns brilharetes, podera despertar a atenção das equipas mais velozes. E também saber aprender com os erros e melhorar a partir dali.
Caso consiga, pode ser que o Canadá pense que na Formula 1, para ser bem sucedido, não tem de nascer no Quebec e o seu apelido ser Villeneuve...
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