Tiago Monteiro pode não ser empresário, mas ajuda muito em termos de conselhos para António Félix da Costa. E depois de ontem se ter falado que o piloto de Cascais pensa em correr na Endurance, para além de ter referido dos convites para a SuperFormula japonesa, coloca-se hoje mais uma nova competição para ele: a IndyCar, provavelmente a Carlin.
“O António está sob contrato da BMW e na Andretti na Formula E, e obviamente que por agora esse é o seu principal programa. Contudo, e porque o calendário da Fórmula E é diferente das outras competições, há oportunidade para fazer outras coisas”, começa por afirmar à Autosport portuguesa o piloto de 40 anos, que em 2003 teve uma experiência na ChampCar, ao serviço da Fittipaldi-Dingman.
“O António prefere obviamente correr em monolugares ou protótipos – algo mais rápido e com mais carga aerodinâmica. Ele adora a sua aventura na Fórmula E mas ambos acreditamos que guiar mais carros competitivos é sempre bom para qualquer piloto”, continuou.
Sobre a chance Carlin, é uma das hipóteses existentes, a par da SMP Racing, na Endurance, ainda por cima quando se sabe que Trevor Carlin ajudou muito o piloto português na sua subida nas categorias de promoção, como a GP3 e a GP2. “Ambas as equipas requerem algum dinheiro de patrocinadores e aí não estamos em posição de os ajudar. Mas Trevor (Carlin) foi uma pessoa importante na minha carreira – sem a qual nunca teria chegado à Fórmula 1 – e tem ajudado bastante a carreira do António. Por isso se pudesse ajudá.-lo estou certo que teríamos muito prazer e negociar com Trevor”.
Contudo, surgiram esta noite noticias dos Estados Unidos onde se fala que a Carlin, que andou na Indy Lights em 2016, poderá adiar a sua entrada na categoria maior da competição por falta de dinheiro para completar o orçamento e adquirir um chassis Dallara para esta temporada. Logo, a estreia nos Estados Unidos poderá ser adiada para 2018.
Sem comentários:
Enviar um comentário