domingo, 4 de junho de 2017

ERC 2017 - Rali da Acrópole (Final)

No fim, deu Kajetan Kajetanowicz. O piloto polaco aproveitou bem os problemas de Nasser al Attiyah e Bruno Magalhães para vencer o Rali da Acropole, terminando com uma vantagem de dois minutos e 58 segundos sobre o piloto português da Skoda. Outro polaco, Grzergorz Gryzb, ficou no lugar mais baixo do pódio, a seis minutos e cinco segundos do vencedor.

O piloto português teve um segundo dia para esquecer devido a problemas de caixa de velocidades no seu Skoda Fabia R5 e decidiu que o melhor seria chegar ao fim e conseguir o máximo de pontos possível, para poder continuar a liderar o campeonato. Logo, apesar destes problemas, o que Bruno Magalhães conseguiu nas paragens gregas, saído dali cada vez mais líder do Europeu de Ralis, foi um objetivo que cumpriu na perfeição: 

Continuar na frente do campeonato. É uma honra estar nesta posição rali após rali. Temos vindo a ter um desempenho notável, a impôr um excelente ritmo e bater-nos de igual para igual com pilotos experientes nestas provas e no campeonato. Estamos muito felizes e agradecemos com especial carinho a todos aqueles que nos têm ajudado. E espero que este resultado nos abra mais uma porta para continuarmos a disputar o Campeonato”, concluiu.

O dia começou com Nasser Al-Attiyah a passar por dificuldades no seu motor, perdendo dois minutos e três segundos, dando a liderança a Bruno Magalhães. Contudo, nessa primeira passagem por Eleftherochori, Kajetanowicz foi o melhor e aproximou-se do piloto português, ficando a 12,3 segundos da liderança. Al Attiyah reagiu, vencendo na primeira passagem por Rengini, conseguindo uma vantagem de 7,2 segundos sobre Kajetanowicz e 12,2 sobre Magalhães. O polaco aproximou-se ainda mais do português, ficando agora a 7,3 segundos, e iria partir ao ataque.

E na primeira passagem por Elatia/Karya, a última passagem da manhã, Kajetanowicz ficou com o comando do rali, numa altura em que Magalhães já se queixava da sua caixa de velocidades. Ele tinha perdido quase 40 segundos, e ficou em terceiro na especial, batido por Attiyah e Kajetanowicz. 

Na primeira especial da tarde - a segunda passagem por Eleftherochori - Magalhães perdeu tempo e viu Kajetanowicz aumentar a sua vantagem para quase 50 segundos, emquanto que Attiyah quase perdia dois minutos e meio devido ao seu motor que começava a não colaborar. Acabou por desistir  na segunda passagem por Rengini, por causa da sua direção assistida. Ali, Kajetanowicz alaegou ainda mais a sua vantagem, pois Magalhães foi apenas oitavo na especial, perdendo mais 43 segundos.

No final, na segunda passagem por Elatia/Karya, Kajetanowicz deu um minuto e 13 sobre Grzyb e um minuto e 25 sobre Magalhães, consolidando a sua vitória na Acrópole, a primeira do ano para o piloto polaco. Com três vencedores diferentes em três ralis, o que interessa é a regularidade, e o piloto português é até agora o único que esteve no pódio nos três ralis que já foram realizados.

Pouco depois de chegar ao fim, confirmou que iria ao rali seguinte, no Chipre, dali a duas semanas, apesar de ele ter ainda algumas dúvidas nesse sentido.

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