Quando vi esta pista no ano passado, sempre fiquei com a sensação de que estaria a ver uma corrida numa pista desenhada numa avenida marginal de uma estância balnear no Mediterrâneo. Imaginem, por exemplo, uma corrida cuja reta da meta seria na Promenade des Anglais, em Nice. Os organizadores poderiam ter a ideia de fazer um "Montecarlo do Cáspio" naquelas bandas, mas isso só aconteceu por causa do petróleo que jorra não muito longe dali.
Baku é desnecessário, e para piorar as coisas, aquele circuito tem sitios perigosos. A entrada do Castelo é tão estreita, mais estreita do que certas partes do circuito de Monte Carlo, que ontem, o Sergio Perez só me deu razão aos meus receios, ao bater forte e feio e destruir todo o lado direito do seu Force India. E sei perfeitamente que se baterem daquela maneira no dia da corrida, teremos bandeira vermelha pela certa. Mas como eles pagaram para terem a Formula 1 por ali por uns tempos, lá vamos nós termos de aturar isto. Nós, e os novos donos. Em suma, é mais uma das armadilhas deixadas para trás pelo Bernie Ecclestone.
Vistas as coisas pelo campeonato, a Ferrari tinha de reagir depois do domínio de Lewis Hamilton no Canadá, há duas semanas. Sebastian Vettel tinha de mostrar que a sua liderança no campeonato não era por acaso, e ainda tinhamos os seus companheiros de equipa, e os Red Bull, especialmente Max Verstappen, que chegou a ser o melhor num dos treinos livres de ontem.
E ainda antes da qualificação, mais desgraça para a McLaren: Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne tiveram penalizações por mudarem de motores e de caixas, caindo para o final da grelha. E pelos vistos, parece que vão largar na fronteira com o Irão...
Debaixo de sol, máquinas e pilotos partiram para a primeira parte da qualificação, onde Lewis Hamilton começou a marcar tempo, com Max Verstappen logo a seguir, na frente de Valtteri Bottas e dos dois Ferrari. Tudo isto em pneus moles. Atrás, algumas saúdas de pista e toques, especialmente Romain Grosjean, que decidiu "pintar o muro", mas o carro não sofreu assim tanto.
No final (com Joylon Palmer sem sair de pista para marcar um tempo), os McLaren, o Haas de Romain Grosjean e o Sauber de Marcus Ericsson ficaram de fora da Q2. Claro, ver Pascal Wehrlein no outro lado e um feito para a Sauber, que viu a sua chefe sair de cena esta semana.
A Q2 mostrou que os tempos melhoraram um pouco, graças ao aumento da temperatura no asfalto e a melhor eficácia dos pneus moles. Os primeiros a marca tempo foram os Williams, mas foi Lewis Hamilton que faz 1.41,992, então a 40 centésimas de Valtteri Bottas. E entre os que queriam ir para a Q3 estava Lance Stroll, que tinha marcado o sexto melhor tempo... naquela altura. Mas depois, Hamilton voltou à pista e faz 1.41,275. Ainda estávamos a meio da Q2, e parecia que o inglês ia a caminho de nova pole-position...
No final, os excluídos foram os Toro Rosso, o Haas de Kevin Magnussen, o Renault de Nico Hulkenberg e o Sauber de Wehrlein. E na parte final, entraram aos pares: Mercedes, Ferrari, Red Bull, Force India e Williams. E tirando os Red Bul e os Ferrari, tudo o resto eram Mercedes.
Na parte final, parecia que iria ser uma pró-forma para a pole de Lewis Hamilton, mas primeiro, tinham de esquecer os pneus durante pelo menos duas voltas para marcar um bom tempo. Contudo, Valtteri Bottas faz 1.41,274, na frente de Hamilton... e depois de tocar na apertada curva 8. Mas Hamilton saiu largo mais adiante e perdeu cerca de meio segundo, ficando atrás de Bottas por 154 centésimos.
A três minutos do final da qualificação, Daniel Ricciardo tocou no muro e obrigou a amostragem das bandeiras vermelhas, o que daria tempo mais do que suficiente para uma volta rápida. Passaram alguns minutos para tirar o carro de fora daquele lugar, e em pouco mais de cinco minutos, a pista estava pronta para que voltassem a fazer um tempo.
E quando aconteceu, os Mercedes foram dos primeiros a saírem na pista, a par do Red Bull de Max Verstappen, e depois os Ferrari. Bottas melhorava o tempo, mas o inglês fez 1.40,594 e fez a 66ª pole da sua carreira. Raikkonen foi o terceiro, na frente de Vettel, E Verstappen foi o quinto. Estaban Ocon foi o sétimo, na frente de Lance Stroll, o oitavo, e ambos estiveram na frente de Sergio Perez e Felipe Massa, seus companheiros de equipa.
E assim foi a qualificação azeri. Mostrou que os Mercedes estavam a ganhar a batalha pelo dominio na grelha, e com este novo monopólio dos Flechas de Prata, parecia que o assalto de Hamilton ao comando estaria a meio caminho da sua concretização. Restava saber se eles amanhã sairiam incólumes dos muros que rodeiam este circuito. Eles... e tudo o resto.
E ainda antes da qualificação, mais desgraça para a McLaren: Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne tiveram penalizações por mudarem de motores e de caixas, caindo para o final da grelha. E pelos vistos, parece que vão largar na fronteira com o Irão...
Debaixo de sol, máquinas e pilotos partiram para a primeira parte da qualificação, onde Lewis Hamilton começou a marcar tempo, com Max Verstappen logo a seguir, na frente de Valtteri Bottas e dos dois Ferrari. Tudo isto em pneus moles. Atrás, algumas saúdas de pista e toques, especialmente Romain Grosjean, que decidiu "pintar o muro", mas o carro não sofreu assim tanto.
No final (com Joylon Palmer sem sair de pista para marcar um tempo), os McLaren, o Haas de Romain Grosjean e o Sauber de Marcus Ericsson ficaram de fora da Q2. Claro, ver Pascal Wehrlein no outro lado e um feito para a Sauber, que viu a sua chefe sair de cena esta semana.
A Q2 mostrou que os tempos melhoraram um pouco, graças ao aumento da temperatura no asfalto e a melhor eficácia dos pneus moles. Os primeiros a marca tempo foram os Williams, mas foi Lewis Hamilton que faz 1.41,992, então a 40 centésimas de Valtteri Bottas. E entre os que queriam ir para a Q3 estava Lance Stroll, que tinha marcado o sexto melhor tempo... naquela altura. Mas depois, Hamilton voltou à pista e faz 1.41,275. Ainda estávamos a meio da Q2, e parecia que o inglês ia a caminho de nova pole-position...
No final, os excluídos foram os Toro Rosso, o Haas de Kevin Magnussen, o Renault de Nico Hulkenberg e o Sauber de Wehrlein. E na parte final, entraram aos pares: Mercedes, Ferrari, Red Bull, Force India e Williams. E tirando os Red Bul e os Ferrari, tudo o resto eram Mercedes.
Na parte final, parecia que iria ser uma pró-forma para a pole de Lewis Hamilton, mas primeiro, tinham de esquecer os pneus durante pelo menos duas voltas para marcar um bom tempo. Contudo, Valtteri Bottas faz 1.41,274, na frente de Hamilton... e depois de tocar na apertada curva 8. Mas Hamilton saiu largo mais adiante e perdeu cerca de meio segundo, ficando atrás de Bottas por 154 centésimos.
A três minutos do final da qualificação, Daniel Ricciardo tocou no muro e obrigou a amostragem das bandeiras vermelhas, o que daria tempo mais do que suficiente para uma volta rápida. Passaram alguns minutos para tirar o carro de fora daquele lugar, e em pouco mais de cinco minutos, a pista estava pronta para que voltassem a fazer um tempo.
E quando aconteceu, os Mercedes foram dos primeiros a saírem na pista, a par do Red Bull de Max Verstappen, e depois os Ferrari. Bottas melhorava o tempo, mas o inglês fez 1.40,594 e fez a 66ª pole da sua carreira. Raikkonen foi o terceiro, na frente de Vettel, E Verstappen foi o quinto. Estaban Ocon foi o sétimo, na frente de Lance Stroll, o oitavo, e ambos estiveram na frente de Sergio Perez e Felipe Massa, seus companheiros de equipa.
E assim foi a qualificação azeri. Mostrou que os Mercedes estavam a ganhar a batalha pelo dominio na grelha, e com este novo monopólio dos Flechas de Prata, parecia que o assalto de Hamilton ao comando estaria a meio caminho da sua concretização. Restava saber se eles amanhã sairiam incólumes dos muros que rodeiam este circuito. Eles... e tudo o resto.
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