O regresso em 2018 de um clássico à Formula 1, como é o circuito de Paul Ricard, no sul de França - depois de 28 anos anos de ausência - pode ter deixado muita gente feliz, mas alguns colocaram esse regresso em questão quando souberam da ideia de que eles poderiam ativar a chicane que existe no meio da mítica reta Mistral, que tem mais de 1800 metros de extensão.
Contudo, a FIA pensa em deixar a Mistral tal qual como está, sem chicanes, para receber o Grande Prémio. Quem fala disso é o jornal L'Équipe, na edição de hoje. A decisão final está em "stand by", pois a entidade está a consultar pilotos e equipas nesse sentido, e refere declarações do local Esteban Ocon nesse sentido:
“Seria bem melhor que chegássemos mais depressa à curva de Signes. Mas se (a chicane) se mantiver será também outra oportunidade para ultrapassar” disse o piloto da Force India.
Existe uma regra da FIA que estabelece um limite máximo de reta num circuito de automóveis, no intuito de limitar a velocidade máxima dos automóveis que ali rolam. É por isso que existem duas chicanes na Reta das Hunaudriéres, no circuito de La Sarthe, porque os carros começavam já a alcançar os 400 km/hora nesse lugar, ainda antes de chegaram a Mulsanne...
Contudo, tem de haver sempre um equilíbrio entre velocidade e segurança, para não termos exageros. Houve sempre quem dissesse que ter aquela chicane no meio da Mistral era um exagero, para não dizer uma inutilidade. Contudo, saber que a FIA quer eliminar essa chicane para o Grande Prémio de França, até pode ser uma boa noticia para os fãs que sempre gostaram de velocidade, de ver os carros a chegarem aos 330 km/hora em Signes, a curva para a direita que existe no circuito.
Veremos se isso acontece... ou não.
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