Em dois fins de semana seguidos, veremos Formula 1 em circuitos clássicos, algo do qual não temos muitas chances na vida, para sermos honestos. Depois de Spa-Francochamps, veremos a Formula 1 em Monza, a última paragem europeia no calendário, antes de viajarem pela Ásia e Américas, onde se decidirá o campeonato, neste duelo cada vez mais intenso entre Mercedes e Ferrari.
Normalmente, setembro ainda é verão em Itália, e a chuva é um elemento muito raro por aquelas bandas. Desde que há Formula 1 naquele lugar, em dias de corrida só choveu em 2008, e houve uns pingos ameaçadores em 1981. Para treinos, houve também em 1984, mas este ano havia chances de ver pingos de chuva ao longo do final de semana. A realidade foi que, com o tempo ameaçador, a chuva fez a sua aparição durante a madrugada deste sábado e lá ficou até à hora da corrida. Na realidade... iria ficar toda a tarde, interferindo na classificação, como iríamos ver.
Mas ainda antes do boletim meteorológico, ainda tivemos a procissão de penalizações. Desta vez foram os Red Bull absolutamente penalizados, e mais Fernando Alonso e Carlos Sainz Jr, praticamente preencheram as suas últimas linhas da grelha de partida. E a seis provas do fim, parece que, pelo andar da carruagem, o "poleman" vai ser o menos penalizado possível. Enfim...
O dia da qualificação vimos o que se esperava: chuva constante. Mas a Formula 1 de hoje em dia, onde a segurança é mais importante, fez deste cenário algo parecido com uma farsa, em nome de um excesso. Andaram por alguns minutos na pista, que acabou quando Romain Grosjean bateu forte na Vialone, por causa do "acquaplanning", mas depois parou. O francês aproveitou para se queixar da situação: "as condições estavam terríveis".
Passaram trinta minutos, sessenta, noventa... a chuva caia com maior ou menor violência, e a cada 15 minutos, o Safety Car andava na pista para saber das condições em Monza. A chuva não parava, e as pessoas começavam a ficar aborrecidas por esta inerrupção, pois pagaram para ver carros a passar pela pista e não ver a chuva a passar.
Contudo, isto não iria durar para sempre, pois, ou seria cancelado e adiado para domingo de manhã - e com isso, toda a programação ficaria baralhada - ou então aproveitariam a primeira aberta para que os pilotos entrassem na pista e fizessem os seus tempos, o que eventualmente, acabou por acontecer, por volta das 16:40 locais, menos uma hora em Lisboa.
A chuva tinha parado, a pista tinha ficado minimamente apresentável, e os carros lá saíram para a pista. Os pneus eram de chuva, e alguns já arriscavam para os intermédios, mas depois a chuva voltou de novo, forçando a trocar para os pneus azuis. Com isto, encerrava a Q1, e com Grosjean sem ir para a pista, os que acompanharam na eliminação foram os Sauber, Kevin Magnussen e Joylon Palmer. Mas alguns destes pilotos sabiam que iriam subir quatro posições na grelha de partida...
Para a Q2, Max Versatappen mostrava que era muito bom à chuva, e se não fosse a penalização, iria ser dos favoritos. Ele já calçava pneus de chuva intensa, enquanto que boa parte do pelotão ainda andava com os intermédios. Contudo, Vettel primeiro, Hamilton depois, mostraram que os esse tipo de pneus ainda eram eficientes. Aqui, mesmo com as condições, era Ferrari contra Mercedes, e claro, eles foram os primeiros a passar para a Q3.
Atrás, a parte final foi mais complicado. Os Williams passaram "in extremis", enquanto que Stoffel Vandoorne foi o McLaren que passou para a última fase, acompanhados pelo Force India de Esteban Ocon, que esteve sempre bem. Quem ficou para trás foram o Renault de Nico Hulkenberg, o Haas de Kevin Magnussen, os Toro Rosso e o McLaren de Fernando Alonso.
Na fase final, todos já estavam com os pneus azuis, pois as condições se agravaram. Hamilton e Bottas faziam os melhores tempos, com os Red Bull a interferirem, para além de Ocon com o seu Force India. Os Ferrari não melhoravam os tempos, lutando contra o aumento da chuva, e tudo parecia que os Mercedes iriam levar a melhor. No final, Lewis Hamilton conseguiu a sua 69ª pole-position da sua carreira, sendo agora o seu líder absoluto, na frente dos Red Bull, que não contam, e de uma forma surpreendente, o Williams de Lance Stroll e o Force India de Esteban Ocon. Raikkonen não passou de sétimo e Vettel nono, mas vão subir mais duas posições devido a razões administrativas.
Mas no fundo, no fundo, o que mostra isto tudo é que, por essas e por outras, que as pessoas gostam das qualificações à chuva: em situações dificeis, ver quem são os mais corajosos. E há quem seja especialista neste tipo de condições.
E assim terminou esta (interminável) qualificação italiana. A chuva fez com que isto passasse de uma para quatro horas, mas no final, acabou por acontecer. É certo que a Formula 1 poderia ter passado por uma publicidade ainda pior, mas no final, as coisas foram "salvas". Amanhã, à partida, não chove, e as coisas parecem ser mais complicadas para os que andaram bem na chuva. Mas vamos a ver, não é?
Passaram trinta minutos, sessenta, noventa... a chuva caia com maior ou menor violência, e a cada 15 minutos, o Safety Car andava na pista para saber das condições em Monza. A chuva não parava, e as pessoas começavam a ficar aborrecidas por esta inerrupção, pois pagaram para ver carros a passar pela pista e não ver a chuva a passar.
Contudo, isto não iria durar para sempre, pois, ou seria cancelado e adiado para domingo de manhã - e com isso, toda a programação ficaria baralhada - ou então aproveitariam a primeira aberta para que os pilotos entrassem na pista e fizessem os seus tempos, o que eventualmente, acabou por acontecer, por volta das 16:40 locais, menos uma hora em Lisboa.
A chuva tinha parado, a pista tinha ficado minimamente apresentável, e os carros lá saíram para a pista. Os pneus eram de chuva, e alguns já arriscavam para os intermédios, mas depois a chuva voltou de novo, forçando a trocar para os pneus azuis. Com isto, encerrava a Q1, e com Grosjean sem ir para a pista, os que acompanharam na eliminação foram os Sauber, Kevin Magnussen e Joylon Palmer. Mas alguns destes pilotos sabiam que iriam subir quatro posições na grelha de partida...
Para a Q2, Max Versatappen mostrava que era muito bom à chuva, e se não fosse a penalização, iria ser dos favoritos. Ele já calçava pneus de chuva intensa, enquanto que boa parte do pelotão ainda andava com os intermédios. Contudo, Vettel primeiro, Hamilton depois, mostraram que os esse tipo de pneus ainda eram eficientes. Aqui, mesmo com as condições, era Ferrari contra Mercedes, e claro, eles foram os primeiros a passar para a Q3.
Atrás, a parte final foi mais complicado. Os Williams passaram "in extremis", enquanto que Stoffel Vandoorne foi o McLaren que passou para a última fase, acompanhados pelo Force India de Esteban Ocon, que esteve sempre bem. Quem ficou para trás foram o Renault de Nico Hulkenberg, o Haas de Kevin Magnussen, os Toro Rosso e o McLaren de Fernando Alonso.
Na fase final, todos já estavam com os pneus azuis, pois as condições se agravaram. Hamilton e Bottas faziam os melhores tempos, com os Red Bull a interferirem, para além de Ocon com o seu Force India. Os Ferrari não melhoravam os tempos, lutando contra o aumento da chuva, e tudo parecia que os Mercedes iriam levar a melhor. No final, Lewis Hamilton conseguiu a sua 69ª pole-position da sua carreira, sendo agora o seu líder absoluto, na frente dos Red Bull, que não contam, e de uma forma surpreendente, o Williams de Lance Stroll e o Force India de Esteban Ocon. Raikkonen não passou de sétimo e Vettel nono, mas vão subir mais duas posições devido a razões administrativas.
Mas no fundo, no fundo, o que mostra isto tudo é que, por essas e por outras, que as pessoas gostam das qualificações à chuva: em situações dificeis, ver quem são os mais corajosos. E há quem seja especialista neste tipo de condições.
E assim terminou esta (interminável) qualificação italiana. A chuva fez com que isto passasse de uma para quatro horas, mas no final, acabou por acontecer. É certo que a Formula 1 poderia ter passado por uma publicidade ainda pior, mas no final, as coisas foram "salvas". Amanhã, à partida, não chove, e as coisas parecem ser mais complicadas para os que andaram bem na chuva. Mas vamos a ver, não é?
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