domingo, 31 de dezembro de 2017

Sobre o ano que passou

Não tenho motivos de queixa de 2017. Bem pelo contrário: até que consegui alguns feitos para mim. Não creio que conheça pessoas - pelo menos próximas de mim - que digam que num ano, publicaram um livro e conheceram um dos seus ídolos. A mim, isso me aconteceu, e honestamente, eu olho para trás sobre esses momentos e fico a olhar de espanto, a pensar "como é que isso aconteceu".

No final, teve a ver com duas coisas: trabalho e sorte. Muitos dizem que um não acontece sem o outro, e de uma certa maneira, é verdade. Mas aquilo que vos digo é para que a sorte aconteça, tem de se preparar muito bem. E claro, por trás de um sucesso podem estar muitos fracassos. É sempre assim, acreditem.

No dia de Natal, eu disse que estava feliz por ter concretizado um dos meus sonhos. Escrever um livro era uma velha aspiração minha, mas para chegar lá, deu trabalho. E aconteceu por acaso, uma sorte de uma noite sem dormir, algures em fevereiro. Quase das últimas coisas que andava a ver antes de desligar o computador. Uma coisa levou a outra e quatro meses depois, em julho, tinha o livro publicado.

Em setembro, outra casualidade me deu para cruzar com um dos meus ídolos automobilísticos. Um desfile de carros que foi encurtado devido à chuva, e que me fez andar mais cedo para casa. Gosto de automóveis, e sabia que o Ari Vatanen iria ser a cabeça de cartaz do (agora habitual) Leiria Sobre Rodas. Não consegui ir vê-lo nas ocasiões que era para ter acontecido, e de uma certa forma, já tinha esquecido da ideia, até ter visto o Jeep que estava exposto do estádio, com um carro-patrulha a escoltá-lo. Não liguei dois mais dois naquele instante, mas depois de bater a foto, é que reparei que tinha na minha frente algo que não esperava, de todo.

E claro, aproveitei. Foi um momento inesquecível. E ao contrário ao ditado, foi uma jóia de pessoa. Espero que venha cá mais vezes, e tenha mais oportunidades como esta.

No final, é isto: saio contente de 2017, mesmo não tendo muitas expectativas. Vejo isto como o começo de algo novo, do qual espero que venham coisa melhores no ano que vêm. Desejo ver concretizados alguns velhos sonhos meus, desejo fazer mais coisas, ver algo novo, ver mais os meus amigos, ver novas paisagens. E continuar a fazer as coisas que mais gosto, ter saúde para fazê-los.

E no final, lembro-me da Bolinha. A cadelinha da nossa familia que nos deixou este ano, algo de repente, no passado mês de agosto. Foram 14 anos de convívio do qual só tenho coisas boas para dizer. O nosso animal de colo, mimada por todos nós, e do qual temos muitas saudades. É por isso que a foto dela está ali em cima.

E é só isso. Bom 2018 para todos vocês! 

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