No ano passado, a Federação Angolana de Desportos Motorizados afirmou que pretendia construir um circuito permanente nos arredores da cidade do Namibe, como forma de dinamizar o automobilismo naquela região, e complementar os restantes autódromos do país. Contudo, a crise que se vive em Angola faz com que não haja planos para o arranque das obras.
"A questão da construção do Autódromo do Namibe está adiada 'sine die', dadas as contingências decorrentes da actual conjuntura de transição política e a redefinição de novas estratégias económicas e fundamentalmente devido ao facto estarmos ainda a viver uma crise que esperamos ultrapassar em breve", explicou Ramiro Barreira, o Presidente da Federação Angolana dos Desportos Motorizados (FADM), ao site português sportmotores.com.
"A questão da construção do Autódromo do Namibe está adiada 'sine die', dadas as contingências decorrentes da actual conjuntura de transição política e a redefinição de novas estratégias económicas e fundamentalmente devido ao facto estarmos ainda a viver uma crise que esperamos ultrapassar em breve", explicou Ramiro Barreira, o Presidente da Federação Angolana dos Desportos Motorizados (FADM), ao site português sportmotores.com.
A federação angolana tem consciência de que ter um autódromo moderno e operacional seria fundamental para dinamizar os desportos motorizados do país. "Está nas prioridades desta Federação trabalhar no sentido de em breve termos um Autódromo digno, sem muitos custos, e que servia efectivamente o interesse público", continuou.
"Vamos aguardar que se restabeleça rapidamente um ambiente de negócios que permita mobilizarmos,eventualmente, capitais de pessoas que estejam interessadas em investir na construção deste ou outro Autódromo, com toda a insolvência que permita sustentar e viabilizar o projecto. Está lançado assim aqui o apelo", conclui.
Angola tem dois autódromos permanentes, construidos em 1972, ainda no tempo colonial. Um em Luanda (na foto), projetado por Ayrton Cornelsen - o mesmo que desenhou Estoril e Jacarépaguá - e outro em Benguela. Ambos estão degradados devido ao tempo e à negligência, e por causa disso, pelo menos no caso de Benguela, as provas acontecem no centro da cidade.
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