A FIA pensa automatizar o final da corrida. Depois do incidente no último GP do Canadá, onde a modelo Winnie Harlow deu a bandeira de xadrez na volta anterior à meta, Charlie Whitting, o diretor de corrida, afirmou que o procedimento tem de ser mudado, por questões de segurança.
"Acho que precisamos pensar em ter um melhor final de corrida", disse Whiting, em declarações à Autosport britânica. "A bandeira de xadrez é tradicional, mas é algo que, como vimos, é propenso a erros", continuou.
"Seria bastante simples para nós, fazer com que o grande painel preto mostrasse uma bandeira quadriculada no momento apropriado. Mas se você for fazer isso de forma automatica, então você tem que pensar exatamente quando você vai fazer isso, quando você vai ativá-lo"
"Não é [uma ideia] completamente simples, precisa de um pouco de pensamento. Precisamos tentar chegar à situação em que os pilotos só olham para a bandeira quadriculada no painel eletrónico. Se eles não perceberem isso, a corrida não estará terminada. Se precisamos em corrigir uma situação que acontece a cada 10 anos é discutível. Mas é algo que eu certamente estarei a pensar", concluiu.
De facto, corrigir uma situação que acontece uma vez a cada década até parece exagerado, mas é algo do qual fica e tem impacto mediático. As pessoas não se esquecem, ainda hoje, do momento em que Pelé esqueceu de dar a corrida por terminada, no GP do Brasil de 2002, por exemplo. Mais simples seria evitar qualquer VIP de dar a bandeira de xadrez, ou ao menos, dar-lhe um treino básico, como fazem os americanos. Mas no equilíbrio entre ser profissional e dar a oportunidade a VIP's de brilharem em momentos como estes, o equilíbrio é precário...
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