Alejandro Agag acredita que dentro de dez anos, a Formula 1 será pressionada a seguir tecnologia elétrica, se quiser continuar a ser relevante. A caminho da quinta temporada, com a estreia dos carros de segunda geração e com cada vez mais construtores presentes, o espanhol acredita que a Formula 1 vai começar a sentir a pressão da industria e dos fãs para acompanharem os novos tempos.
Durante a sua entrevista a Nico Rosberg, no podcast 'Beyond Victory', o director-executivo da Fórmula E comentou: “Julgo que dentro de cinco anos [a Formula 1] vai começar a sentir a pressão. Dentro de dez anos vai ser muito difícil que eles não tenham mudado para serem eléctricos. Julgo que quando a indústria se tornar eléctrica, a Fórmula E será o principal desporto motorizado do mundo.”
Contudo, a existência de um acordo com a FIA, que dá os direitos exclusivos por 25 anos, irá impedir que a Formula 1 se torne totalmente elétrica. Contudo, o diretor-executivo da Formula E diz que a categoria máxima do automobilismo estará em breve num dilema.
"Eles não podem, mas irão sentir verdadeiramente a pressão para mudarem para a energia eléctrica. [...]. Dentro de dez anos os carros eléctricos serão tão rápidos como os de motor de combustão. Portanto, quando tens estes carros a serem tão rápidos, qual é o motivo de permanecer com uma tecnologia antiga? Deves passar para uma nova tecnologia”, concluiu.
A nova temporada acontecerá em dezembro, nas ruas de Riyadh, na Arábia Saudita, com os novos carros da Gen2.
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