Lucas Di Grassi não é "mais um piloto da Formula E". O brasileiro está à frente da Roborace, a competição que pretende ser autónoma e promete revolucionar o automobilismo. E na semana do ePrémio de Marrocos, o piloto da Audi afirmou que o avanço dos carros elétricos e da competição elétrica é tal que os motores a combustão poderão viver num futuro próximo algo semelhante ao que já sucedeu ao tabaco.
"Se no futuro a longo prazo todos os construtores vão produzir apenas carros eléctricos porque serão mais baratos e forçados por lei a produzir carros eléctricos, por que qualquer construtor iria juntar-se à Fórmula 1 se ainda tiver motores de combustão? E depois a questão é, irá a Fórmula 1 tornar-se eléctrica no longo prazo ou não?”, afirmou o piloto ao site Racefans.net.
Di Grassi afirmou mais tarde que, caso não haja uma fusão entre a Formula E e a Formula 1 num médio prazo, é provável que as construtoras não vão para a competição mais antiga por causa das restrições que os governos irão dar aos motores a combustão, um pouco como acontece neste momento com a Suíça, que aboliu as corridas em 1955, e que só o levantaram para as competições elétricas. E que tirando os clássicos, tudo o resto será elétrico.
Di Grassi afirmou mais tarde que, caso não haja uma fusão entre a Formula E e a Formula 1 num médio prazo, é provável que as construtoras não vão para a competição mais antiga por causa das restrições que os governos irão dar aos motores a combustão, um pouco como acontece neste momento com a Suíça, que aboliu as corridas em 1955, e que só o levantaram para as competições elétricas. E que tirando os clássicos, tudo o resto será elétrico.
"Diria que no futuro, excepto o automobilismo clássico, todo o automobilismo será eléctrico. No futuro a longo prazo, não agora. Será mais barato de operar, será mais fácil tecnicamente desenhar o monolugar com mais rendimento. Alguns países não aceitarão a promoção de provas com motores de combustão, será o mesmo que publicitar o tabaco actualmente”.
Sobre a transição para os carros elétricos, ele afirma que este está a acontecer a um ritmo mais veloz que era esperado e isso será o ponto-chave. “Já estamos vendo uma transição muito mais rápida do que o esperado para a Fórmula E, então os fabricantes se juntam em massa aqui [nesta competição]. Como isso progride é a questão chave. Disso, ninguém sabe a resposta", concluiu.
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